O papel do psicólogo no processo de adoção

• Autor(a) principal: BERTO, Rogério Augusto Alves
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/54062
• topic: Adoção; Processo de adoção; Papel do psicólogo

A adoção no Brasil é um processo que demanda muitos aspectos envolvidos e neste ambiente a mediação de psicólogos se faz necessária para facilitar a criação do vínculo entre os pais e os adotandos. Este estudo se faz importante para o meio acadêmico, pois reúne a literatura recente acerca do papel do psicólogo no processo de adoção e beneficia os profissionais atuantes no sentido de atualização de conhecimentos e também chama atenção para os recém-graduados diante desta possível área de atuação. Assim, esta pesquisa trouxe como pergunta norteadora: Como o psicólogo pode atuar na promoção do vínculo entre a família e a criança adotante? Já como objetivo geral, pontuou-se: apresentar a atuação do psicólogo no processo de adoção. Logo, por meio de uma revisão de literatura do tipo qualitativa e descritiva buscou-se responder as questões levantadas através de livros e artigos científicos primariamente, sendo que houve um embasamento em obras importantes que destacam: Weber (2011), Garcia (2020) e Souza (2016) que são autores referência. Desse modo, ao todo, as publicações compreenderam entre os anos de 2010 a 2022. Como resultados, observou-se que a adoção se refere ao vínculo legal que se cria à semelhança da filiação consanguínea. A adoção é um processo que evoluiu bem em termos de legislação e partiu de um princípio tradicionalista e específico em relação à família e caminhou para modelos mais flexíveis diante de transformações dos modelos familiares na sociedade e enquadrou-se no acolhimento e escolhas responsáveis. Apesar de a adoção ser um processo necessário e de desejo há estigmas que a dificultam como a demora no processo de adoção, sendo burocrática, a escolha pela etnia, idade, condições de saúde e sexo das crianças e adolescentes. Neste caminho, o papel do psicólogo se concentra na criação do vínculo entre o adotando e a família, principalmente para a desconstrução dos anseios negativos de ambos. Assim, conclui-se que a adoção configura um processo estressante e ansioso, sendo que um psicólogo pode atuar para a criação de vínculo entre pais e filhos adotivos, sendo papel deste auxiliar a criança a perde os medos e traumas da família de origem, auxiliar os pais adotivos a criar um ambiente acolhedor e estabelecer a conexão da criança com a sua nova família.