Autolesão não suicida na adolescência: aspectos sociais e relações comportamentais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MELO, Francisco Wilker Garcia de
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/44457
Resumo: O período da adolescência é caracterizado como uma importante etapa da vida, que, como qualquer outra fase do clico vital, pode ser marcada por dificuldades e problemas de diferentes ordens, como as autolesões não suicidas. Comportamentos autolesivos são caracterizados como um conjunto de ações que produzem danos físicos ao próprio individuo que as emite, comumente expressos por pessoas inseridas em ambientes aversivos e que não possuem habilidades sociais necessárias para o manejo das dificuldades que dele emergem ou não possuem a possibilidade de fugir ou esquivar-se, bastante comum, infelizmente, durante a adolescência. Nesse sentido, o presente trabalho tencionou discutir o tema da Autolesão Não Suicida na Adolescência objetivando explicar quais os aspectos sociais e comportamentais relacionados ao fenômeno da autolesão não suicida neste período, definindo a noção de comportamentos de autolesão não suicida e sua ocorrência durante a adolescência, apresentando os aspectos sociais correlacionados ao fenômeno da autolesão não suicida entre adolescentes e dissertando quais as relações comportamentais implicadas na ocorrência de agressões autoinfligidas entre adolescentes. Para tanto, realizou uma revisão bibliográfica nas principais bases de dados médicas e revistas digitais de psicologia, como PsycINFO e Scielo, além de consultar livros a fim de referenciar aspectos conceituais e questões de nomenclatura relacionadas ao assunto. Como resultado, observou-se que apesar da incidência das autolesões em adolescentes parecer sofrer variações conforme a definição adotada nos estudos, local geográfico e tipo de amostras, é inegável a alta frequência destes comportamentos durante esse período do desenvolvimento, expresso com significância estatística na maioria dos estudos realizados, e que esses padrões comportamentais derivam de aspectos relacionados tanto ao próprio período da adolescência, mas, principalmente, a dificuldades relacionadas às vertentes individual, familiar e social e resultantes de uma tentativa de adaptar-se aos contextos em que estão inseridos, incluindo a função que estes comportamentos exercem no repertório de cada indivíduo e de que maneira são mantidos pelos ambientes em que estes adolescentes emitem tais comportamentos.
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