Violência obstétrica: a invisibilidade da violência médica contra a mulher no parto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MARQUES, Thais Bruna Amaral
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/44352
Resumo: Durante a assistência à gravidez e ao parto, há uma relação em que certos direitos fundamentais são negados à parturiente. Na maioria das vezes, não há proposta de alternativas, informações adequadas ou tomada de decisão conjunta em relação às técnicas diagnósticas realizadas, aos medicamentos utilizados durante o parto ou aos possíveis efeitos adversos decorrentes de ações médicas. Este é um tipo de violência que, como outras formas de violência contra a mulher, permaneceu oculta por muito tempo. Apesar disso, o Brasil não possui uma tipificação federal da violência obstétrica. O objetivo geral deste trabalho é conhecer as implicações de responsabilidade do médico quando da violência obstétrica em parturientes. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica do tipo narrativa, de abordagem qualitativa e de natureza exploratória, que seu deu em livros, leis, doutrinas, jurisprudências, artigos científicos e teses de Mestrado, impressos ou disponibilizados na Internet, em língua portuguesa, que tiverem relação com o tema em tela. Este estudo de revisão revelou que, quanto à questão da violência obstétrica, o ordenamento jurídico brasileiro é atrasado, principalmente quanto à punição da prática deste tipo de violência, à despeito da acentuada evolução do Direito das Mulheres que tem sido registrado nas últimas décadas. Pode-se afirmar que esta brecha na legislação nacional pode criar um sentimento de impunidade entre mulheres, sendo que são escassas as denúncias de violência obstétrica e, quando isso se dá, não existe uma legislação específica que puna adequadamente os agressores, o que acaba os beneficiando.
id Krot_e4d0e02a13ac72c6cc1621e22ef06c57
oai_identifier_str oai:repositorio.pgsscogna.com.br:123456789/44352
network_acronym_str Krot
network_name_str Scientia – Repositório Institucional
repository_id_str
spelling MARQUES, Thais Bruna Amaral2022-07-14T14:01:45Z2022-07-14T14:01:45Z2022https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/44352Durante a assistência à gravidez e ao parto, há uma relação em que certos direitos fundamentais são negados à parturiente. Na maioria das vezes, não há proposta de alternativas, informações adequadas ou tomada de decisão conjunta em relação às técnicas diagnósticas realizadas, aos medicamentos utilizados durante o parto ou aos possíveis efeitos adversos decorrentes de ações médicas. Este é um tipo de violência que, como outras formas de violência contra a mulher, permaneceu oculta por muito tempo. Apesar disso, o Brasil não possui uma tipificação federal da violência obstétrica. O objetivo geral deste trabalho é conhecer as implicações de responsabilidade do médico quando da violência obstétrica em parturientes. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica do tipo narrativa, de abordagem qualitativa e de natureza exploratória, que seu deu em livros, leis, doutrinas, jurisprudências, artigos científicos e teses de Mestrado, impressos ou disponibilizados na Internet, em língua portuguesa, que tiverem relação com o tema em tela. Este estudo de revisão revelou que, quanto à questão da violência obstétrica, o ordenamento jurídico brasileiro é atrasado, principalmente quanto à punição da prática deste tipo de violência, à despeito da acentuada evolução do Direito das Mulheres que tem sido registrado nas últimas décadas. Pode-se afirmar que esta brecha na legislação nacional pode criar um sentimento de impunidade entre mulheres, sendo que são escassas as denúncias de violência obstétrica e, quando isso se dá, não existe uma legislação específica que puna adequadamente os agressores, o que acaba os beneficiando.DireitoMulherViolênciaMedicinaObstétricaViolência obstétrica: a invisibilidade da violência médica contra a mulher no partoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisDireitoporreponame:Scientia – Repositório Institucionalinstname:Kroton Educacional S.A.instacron:KROTONinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALTHAIS_BRUNA.pdfTHAIS_BRUNA.pdfapplication/pdf200688https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/44352/1/THAIS_BRUNA.pdf08b792b465550a272dffe0bffb97f358MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/44352/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/443522022-07-14 11:01:45.524oai:repositorio.pgsscogna.com.br:123456789/44352Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.pgsscogna.com.br/oai/request.opendoar:2022-07-14T14:01:45falseRepositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.pgsscogna.com.br/oai/request.repositorio@kroton.com.br || selma.elwein@cogna.com.bropendoar:2022-07-14T14:01:45Scientia – Repositório Institucional - Kroton Educacional S.A.false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Violência obstétrica: a invisibilidade da violência médica contra a mulher no parto
title Violência obstétrica: a invisibilidade da violência médica contra a mulher no parto
spellingShingle Violência obstétrica: a invisibilidade da violência médica contra a mulher no parto
MARQUES, Thais Bruna Amaral
Direito
Mulher
Violência
Medicina
Obstétrica
title_short Violência obstétrica: a invisibilidade da violência médica contra a mulher no parto
title_full Violência obstétrica: a invisibilidade da violência médica contra a mulher no parto
title_fullStr Violência obstétrica: a invisibilidade da violência médica contra a mulher no parto
title_full_unstemmed Violência obstétrica: a invisibilidade da violência médica contra a mulher no parto
title_sort Violência obstétrica: a invisibilidade da violência médica contra a mulher no parto
author MARQUES, Thais Bruna Amaral
author_facet MARQUES, Thais Bruna Amaral
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv MARQUES, Thais Bruna Amaral
dc.subject.por.fl_str_mv Direito
Mulher
Violência
Medicina
Obstétrica
topic Direito
Mulher
Violência
Medicina
Obstétrica
description Durante a assistência à gravidez e ao parto, há uma relação em que certos direitos fundamentais são negados à parturiente. Na maioria das vezes, não há proposta de alternativas, informações adequadas ou tomada de decisão conjunta em relação às técnicas diagnósticas realizadas, aos medicamentos utilizados durante o parto ou aos possíveis efeitos adversos decorrentes de ações médicas. Este é um tipo de violência que, como outras formas de violência contra a mulher, permaneceu oculta por muito tempo. Apesar disso, o Brasil não possui uma tipificação federal da violência obstétrica. O objetivo geral deste trabalho é conhecer as implicações de responsabilidade do médico quando da violência obstétrica em parturientes. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica do tipo narrativa, de abordagem qualitativa e de natureza exploratória, que seu deu em livros, leis, doutrinas, jurisprudências, artigos científicos e teses de Mestrado, impressos ou disponibilizados na Internet, em língua portuguesa, que tiverem relação com o tema em tela. Este estudo de revisão revelou que, quanto à questão da violência obstétrica, o ordenamento jurídico brasileiro é atrasado, principalmente quanto à punição da prática deste tipo de violência, à despeito da acentuada evolução do Direito das Mulheres que tem sido registrado nas últimas décadas. Pode-se afirmar que esta brecha na legislação nacional pode criar um sentimento de impunidade entre mulheres, sendo que são escassas as denúncias de violência obstétrica e, quando isso se dá, não existe uma legislação específica que puna adequadamente os agressores, o que acaba os beneficiando.
publishDate 2022
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-07-14T14:01:45Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-07-14T14:01:45Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2022
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/44352
url https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/44352
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Scientia – Repositório Institucional
instname:Kroton Educacional S.A.
instacron:KROTON
instname_str Kroton Educacional S.A.
instacron_str KROTON
institution KROTON
reponame_str Scientia – Repositório Institucional
collection Scientia – Repositório Institucional
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/44352/1/THAIS_BRUNA.pdf
https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/44352/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 08b792b465550a272dffe0bffb97f358
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Scientia – Repositório Institucional - Kroton Educacional S.A.
repository.mail.fl_str_mv repositorio@kroton.com.br || selma.elwein@cogna.com.br
_version_ 1809460201642786816