Impactos da má alimentação na saúde bucal

• Autor(a) principal: SILVA, Sindy Oliveira da
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/46197
• topic: Estado nutricional; Cárie; Periodontia

A “má alimentação” é caracterizada por uma dieta carente de macro e micronutrientes que pode levar o indivíduo a desnutrição ou mesmo a obesidade. Sabe-se que uma dieta balanceada é fundamental para manutenção da saúde sistêmica e da saúde bucal, sendo válido ressaltar que as deficiências nutricionais são frequentemente vistas primeiro nos tecidos orais devido à rápida renovação das células e ao denso biofilme microbiano na cavidade oral. Nesse contexto, objetivou-se realizar uma revisão de literatura para determinar os efeitos da deficiência nutricional na saúde bucal. Como objetivos específicos cita-se: conceituar má alimentação e identificar os fatores de risco associados a ela; relacionar deficiências nutricionais e doença periodontal; relacionar má alimentação a doenças dentais e da mucosa oral. Para tal, foi realizada uma criteriosa busca nas bases de dados PUBMED, Scientific Electronic Library Online (Scielo) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) utilizando os descritores “Alimentação, dieta e nutrição” e “Saúde Bucal”. A partir da literatura analisada foi possível concluir que entre os fatores de risco a má alimentação cita-se: baixa renda, baixo nível educacional, falta de conhecimento sobre o preparo correto dos alimentos, falta de equipamento ou tempo para preparar refeições saudáveis; o fato de muitos indivíduos com insegurança alimentar priorizarem a quantidade de alimentos em detrimento da qualidade dos mesmos e o fato da maioria das famílias não contarem com programas de assistência alimentar. Ademais, as evidencias sugerem que indivíduos expostos a má alimentação desenvolvem de forma mais precoce e intensa a doença periodontal, bem como, apresentam maior dificuldade de controle dessa patologia. Se não bastasse, pacientes expostos ao desequilíbrio dietético apresentam maior índice de caries bem como maior risco de quelite angular, de inflações da língua, halitose, disfunção da glândula salivar, dentre outros.