OS SIGNIFICADOS DAS FRAÇÕES PRESENTES EM LIVROS DIDÁTICOS DOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Scientia – Repositório Institucional |
Texto Completo: | https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/31995 |
Resumo: | Esta investigação teve como objetivo analisar duas coleções de livros didáticos aprovados pelo Programa Nacional do Livro Didático 2014. O tema frações foi estudado e buscou-se investigar como foi abordado no 6º e 7º Anos do Ensino Fundamental. Os livros são adotados em duas escolas de Fortaleza, apresentam propostas diferentes para o ensino do tema. Fundamentou-se este estudo na Teoria dos Campos Conceituais de Gerard Vergnaud e na classificação proposta nos Parâmetros Curriculares Nacionais. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica na qual utilizou-se uma grade de análise elaborada para esse fim. Analisou-se qualitativamente a forma como o tema frações foi desenvolvido em cada coleção: quanto as ocorrências dos significados (parte-todo, quociente, razão e operador); as representações (pictórica, relação da fração com número decimal, fração, porcentagem, linguagem natural e número misto); os invariantes (ordenação, equivalência, unidade de referência e densidade) e quanto às grandezas (contínuas ou discretas). De maneira geral, observou-se que na primeira coleção as frações foram introduzidas depois da realização do trabalho com os Números Decimais. Já na segunda coleção, o estudo das frações ocorreu logo após ao dos Números Naturais. Analisando-se as tarefas dos dois volumes das coleções de livros, selecionou-se, inicialmente, 312 questões que foram analisadas segundo a grade criada para esse fim. Percebeu-se que, o maior percentual de situações envolvia o significado parte-todo, entretanto, esse tipo de situação apareceu em maior número nos livros do sexto ano. Todavia, percebeu-se também a presença dos demais significados. Quanto à representação, houve incidência maior, nos dois materiais, da representação numérica – fracionária, relação da fração com decimal e porcentagem - seguido da pictórica a qual está presente, sobretudo, em situações envolvendo a ideia de parte-todo. A representação em linguagem natural foi a que teve menor incidência. O invariante equivalência predominou nas duas coleções, já os invariantes unidade de referência e densidade foram verificados em somente três questões. Finalmente, as duas obras utilizaram-se mais de grandezas contínuas para apresentarem as frações. Analisando as coleções, observa-se uma maior preocupação em levar em conta os resultados de pesquisas sobre as frações uma vez que apresentam situações envolvendo diferentes significados, mas não parece ser uma preocupação em utilizar a linguagem natural em sua representação. |
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