Cola, plágio e outras práticas acadêmicas desonestas: um estudo quantitativo-descritivo sobre o comportamento de alunos de graduação e pós-graduação da área de negócios
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | RAM. Revista de Administração Mackenzie |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-69712014000100004 |
Resumo: | As atividades fraudulentas no mundo corporativo têm sido motivo crescente de preocupação da sociedade e podem estar associadas a falhas na formação educacional dos gestores. Este estudo tem por objetivo analisar o comportamento dos alunos de cursos relacionados à área de negócios no que tange a práticas acadêmicas desonestas, como cola e plágio; a base teórica adotada para o desenvolvimento da pesquisa foi o trabalho de Chapman, Davis, Toy e Wright (2004). O escopo teórico do estudo versa sobre ética, competitividade e "jeitinho brasileiro", assim como o emprego de práticas acadêmicas fraudulentas no Brasil e no mundo. Foi realizado um levantamento por meio de questionário com 164 estudantes de pós-graduação lato sensu e 179 estudantes de graduação. O questionário abordou a opinião dos respondentes diante de diversas situações envolvendo fraudes acadêmicas, incluindo o questionamento se os alunos já haviam participado pessoalmente de alguma dessas situações, assim como seus amigos e conhecidos. O questionário também explorou as intenções comportamentais dos respondentes em fraudar diante de quatro cenários acadêmicos diferentes, considerando seu relacionamento com terceiros, se amigos ou não. Além disso, os respondentes apresentaram seu grau de concordância em relação a diversas crenças relacionadas à fraude de atividades escolares. Na análise, foram utilizadas técnicas estatísticas univariadas e bivariadas, como teste t e correlações. Os resultados mostram que mais de 70% dos alunos de ambos os cursos já se envolveram em situações fraudulentas na sala de aula e mais de 90% deles acreditam que outros alunos já participaram de fraudes acadêmicas. Suas intenções de fraudar são maiores quando os amigos estão envolvidos. Os estudantes de graduação tendem a minimizar a gravidade de atos escolares fraudulentos. O artigo sugere ações para as instituições de ensino na acepção de não apenas reduzir o uso de cola e o plágio, mas também promover a integridade que deve nortear as ações acadêmicas e profissionais. Entender o comportamento acadêmico ante as práticas desonestas pode ajudar a prever e prevenir procedimentos desonestos quando do exercício da profissão. |
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