Expressão e regulação emocional no contexto de trabalho: um estudo com servidores públicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues,Ana Paula Grillo
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Gondim,Sônia Guedes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: RAM. Revista de Administração Mackenzie
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-69712014000200003
Resumo: As emoções caracterizam-se por um conjunto de respostas integradas que envolvem alterações fisiológicas e motoras (que preparam o indivíduo para agir) e sentimentos associados a experiências internas (que propiciam uma avaliação da situação). As expressões emocionais são cruciais para o desenvolvimento e regulação das relações interpessoais. Saber lidar com as emoções pessoais e com as dos demais tem se tornado um importante requisito nas relações do indivíduo com a organização. O manejo das emoções repercute nas interações com colegas de trabalho e no atendimento a clientes. Situações do cotidiano de trabalho, mudanças organizacionais e características de clientes e colegas de trabalho envolvem emoções que necessitam ser reguladas. A regulação emocional pode ser definida como uma tentativa controlada ou automática de lidar com as emoções, indicando quando e a forma como elas serão sentidas e expressas. O setor público vem passando nos últimos anos por mudanças na sua estrutura e dinâmica que exigem manejo emocional da parte dos servidores públicos, demandando estudos empíricos que permitam compreender melhor essa realidade. O estudo quantitativo apresentado neste artigo analisou a relação entre emoções, estratégias de regulação emocional e variáveis sociodemográficas de servidores públicos que trabalham em organizações do Sul do país. Para a coleta de dados, foi utilizado um questionário com exemplos de situações hipotéticas do cotidiano do trabalho para que os participantes escolhessem expressões emocionais a elas associadas e as estratégias de regulação emocional que poderiam ser usadas em tais situações. A amostra contou com 400 trabalhadores de instituições públicas. Os resultados indicaram que, nas situações cotidianas negativas, as emoções que prevaleceram estavam associadas à raiva, e as que menos apareceram estavam associadas ao medo. As estratégias de regulação emocional usadas para lidar com as situações foram as de ação profunda. Os resultados apresentaram também diferenças na regulação emocional quanto ao gênero, nível de atuação na instituição pública e regime de trabalho.
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