O emprego da “Force Protection”: a tomada de decisão na “borda do caos”
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/844980 |
Resumo: | A pirataria na Somália recrudesce no início do século XXI, obrigando a OTAN a criar a operação Ocean Shield para garantir a liberdade de navegação e proteger o tráfego marítimo na região. A Marinha Militar Italiana participa dessa operação desde quando ela foi criada, em 2009, e assim, aprendeu a enfrentar um inimigo que, com baixa tecnologia, e munido de grande vontade, foi responsável pela mudança de doutrinas, principalmente no que se refere ao processo decisório. O pirata deste século, dotado de embarcações com potentes motores de popa, e armados com lançadores de foguetes autopropulsados, imprimiu um ritmo de batalha que conseguiu suplantar a capacidade tecnológica de modernos navios de guerra, com sensores avançados e armamentos de precisão. Para se contrapor à ameaça pirata, foi introduzido a bordo a Force Protection, parcela do componente anfíbio da Marinha Italiana, que tinha como missão proteger o navio. O propósito do trabalho é analisar, à luz do conceito das “Operações Baseadas em Efeitos”, como o pirata conseguiu êxito em ações contra navios de guerra e, sob a ótica da teoria da “borda do caos”, como a Marinha Militar Italiana alterou o seu processo decisório para o emprego da Force Protection e comparar com os procedimentos adotados pela Marinha do Brasil. Com base nessas análises, este trabalho visará concluir que, quanto mais complexas forem as operações e quanto maior for o ritmo exigido para conduzi-las, maior será a necessidade de liberdade tática para os decisores e que, em última análise, dependerá de comandos táticos independentes. |
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