A diplomacia da violência: o emprego da coerção na crise do Golfo Pérsico (1990-1991)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Magalhães, Phellipe de Araújo
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
Texto Completo: https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845738
Resumo: O propósito da pesquisa é confrontar o modelo conceitual da teoria da coerção utilizada pelos Estados como diplomacia e os acontecimentos ocorridos na escalada da crise que levou à Primeira Guerra do Golfo (1990-1991). Em especial, as decisões, em nível político, a ameaça ao emprego da força militar como forma de influenciar o Estado visado a alterar o seu comportamento e o emprego do Poder Naval durante a manobra de crise. Procurou-se alcançar o propósito, utilizando a confrontação da teoria com a realidade, empregando-se de pesquisa documental e bibliográfica. A pesquisa apoiou-se nos conceitos teóricos da coerção pelo pensamento de Thomas C. Schelling (1966), que percebeu a aplicação da coerção nas formas passiva e ativa. Para tal, classificou-as como dissuasão e compulsão, respectivamente. Após comparar as características do arcabouço teórico com a evolução da crise mencionada, concluiu-se que um Estado deve ter a capacidade militar compatível com os seus interesses. A pesquisa indicou ainda que o Poder Político poderá se arriscar em uma crise internacional independente de ter a competência militar necessária para uma vitória em caso de guerra. O fator preponderante é como os líderes políticos interpretam os riscos em comparação com as possíveis vantagens que podem alcançar no desdobramento de uma crise. Finalmente, identificou-se as características ativa e passiva da coerção ao longo da crise do Golfo Pérsico.
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Após comparar as características do arcabouço teórico com a evolução da crise mencionada, concluiu-se que um Estado deve ter a capacidade militar compatível com os seus interesses. A pesquisa indicou ainda que o Poder Político poderá se arriscar em uma crise internacional independente de ter a competência militar necessária para uma vitória em caso de guerra. O fator preponderante é como os líderes políticos interpretam os riscos em comparação com as possíveis vantagens que podem alcançar no desdobramento de uma crise. Finalmente, identificou-se as características ativa e passiva da coerção ao longo da crise do Golfo Pérsico.Apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para conclusão do Curso de Estado-Maior para Oficiais Superiores (C-EMOS 2021).Escola de Guerra Naval (EGN)Política de defesa nacional, marítima nacional e navalCoerçãoCriseDiplomaciaGolfo PérsicoPoder NavalA diplomacia da violência: o emprego da coerção na crise do Golfo Pérsico (1990-1991)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)instname:Marinha do Brasil (MB)instacron:MBORIGINALCEMOS2021_PHELLIPE.pdfCEMOS2021_PHELLIPE.pdfapplication/pdf3256307https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845738/1/CEMOS2021_PHELLIPE.pdfcc02ef438ac89b20b6924d14f7db6520MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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