A Geopolítica brasileira para a Antártica : os principais interesses do Brasil no Continente Austral

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonçalves, Charles da Costa
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
Texto Completo: https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846436
Resumo: Identificar os principais interesses brasileiros no continente austral que levaram o Brasil a aderir ao Tratado da Antártica em 1975, criar e manter o Programa Antártico Brasileiro, bem como a incluir a Antártica nos principais documentos de Defesa Nacional do país é o objetivo desta monografia. Para tanto, foram realizadas pesquisas bibliográficas e documentais, por meio de técnicas indiretas, em acervos de bibliotecas físicos e digitais, bem como em sites do governo brasileiro, priorizando as fontes primárias. A pesquisa começou pela identificação dos interesses brasileiros pelo continente austral que surgiram, abertamente, por meio de obras de estudiosos da causa antártica, a partir do fim da década de 1940. A partir desse ponto, o estudo destacou como esses interesses fomentaram os setores públicos e privados da sociedade, que foram fundamentais para decisão do Presidente Geisel de aderir ao Tratado da Antártica em 1975. Após isso, viu-se que os interesses brasileiros pelo continente austral foram formalizados nas Diretrizes Gerais de 1976, as quais continham interesses de caráter estratégico e de Segurança Nacional. Estes foram retirados da Política Nacional para Assuntos Antárticos de 1987, em virtude da plena incorporação do Brasil ao Sistema do Tratado da Antártica. O interesse estratégico pela Antártica ressurge com a inclusão da região como parte do entorno estratégico brasileiro e se fortalece com a Política Nacional para Assuntos Antárticos de 2022. Esta menciona que o Brasil deve atuar na região em conformidade com a Política de Defesa Nacional. Em face disso, observou-se que os interesses brasileiros pela Antártica, que se traduzem nos Objetivos Nacionais Antárticos, devem estar em harmonia com os principais documentos de Defesa Nacional. A conclusão é que os referidos interesses são de caráter ambiental, em virtude da influência do clima e das correntes marítimas antárticas no território brasileiro; estratégico, haja vista o país querer irradiar na região sua influência diplomática e militar, esta última caso necessário; econômico, face a existência de recursos naturais, que podem ser explorados em futuro próximo; e científico, por ser fundamental para resguardar o direito do Brasil de participar sobre o futuro do continente austral. Dentre as principais contribuições que este trabalho oferece, destaca-se uma melhor compreensão sobre o processo histórico de construção e formalização dos interesses brasileiros pela Antártica
id MB_43defc11188922c6e8edc5c64f7ac64c
oai_identifier_str oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/846436
network_acronym_str MB
network_name_str Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
repository_id_str
spelling Gonçalves, Charles da CostaBatista , Renato da Fonseca Lacerda2023-11-27T15:04:21Z2023-11-27T15:04:21Z2022https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846436Identificar os principais interesses brasileiros no continente austral que levaram o Brasil a aderir ao Tratado da Antártica em 1975, criar e manter o Programa Antártico Brasileiro, bem como a incluir a Antártica nos principais documentos de Defesa Nacional do país é o objetivo desta monografia. Para tanto, foram realizadas pesquisas bibliográficas e documentais, por meio de técnicas indiretas, em acervos de bibliotecas físicos e digitais, bem como em sites do governo brasileiro, priorizando as fontes primárias. A pesquisa começou pela identificação dos interesses brasileiros pelo continente austral que surgiram, abertamente, por meio de obras de estudiosos da causa antártica, a partir do fim da década de 1940. A partir desse ponto, o estudo destacou como esses interesses fomentaram os setores públicos e privados da sociedade, que foram fundamentais para decisão do Presidente Geisel de aderir ao Tratado da Antártica em 1975. Após isso, viu-se que os interesses brasileiros pelo continente austral foram formalizados nas Diretrizes Gerais de 1976, as quais continham interesses de caráter estratégico e de Segurança Nacional. Estes foram retirados da Política Nacional para Assuntos Antárticos de 1987, em virtude da plena incorporação do Brasil ao Sistema do Tratado da Antártica. O interesse estratégico pela Antártica ressurge com a inclusão da região como parte do entorno estratégico brasileiro e se fortalece com a Política Nacional para Assuntos Antárticos de 2022. Esta menciona que o Brasil deve atuar na região em conformidade com a Política de Defesa Nacional. Em face disso, observou-se que os interesses brasileiros pela Antártica, que se traduzem nos Objetivos Nacionais Antárticos, devem estar em harmonia com os principais documentos de Defesa Nacional. A conclusão é que os referidos interesses são de caráter ambiental, em virtude da influência do clima e das correntes marítimas antárticas no território brasileiro; estratégico, haja vista o país querer irradiar na região sua influência diplomática e militar, esta última caso necessário; econômico, face a existência de recursos naturais, que podem ser explorados em futuro próximo; e científico, por ser fundamental para resguardar o direito do Brasil de participar sobre o futuro do continente austral. Dentre as principais contribuições que este trabalho oferece, destaca-se uma melhor compreensão sobre o processo histórico de construção e formalização dos interesses brasileiros pela AntárticaTrabalho apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para a conclusãodo Curso Superior (C-SUP 2022)Identify the main Brazilian interests in the southern continent that led Brazil to adhere to the Antarctic Treaty in 1975, create and maintain the Brazilian Antarctic Program, as well how to include Antarctica in the country’s main National Defense documents...Escola de Guerra Naval (EGN)Defesa NacionalContinente AustralAntártica - Tratado daPolítica Nacional de DefesaPolitíca Nacional para Assuntos AntárticosA Geopolítica brasileira para a Antártica : os principais interesses do Brasil no Continente Australinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)instname:Marinha do Brasil (MB)instacron:MBORIGINALCSUP2022_ GONÇALVES_ CHARLES C.pdfCSUP2022_ GONÇALVES_ CHARLES C.pdfapplication/pdf246740https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846436/1/CSUP2022_%20GON%c3%87ALVES_%20CHARLES%20C.pdf72b8b58c5082754a7cc5ab4fcbd3211bMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83272https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846436/2/license.txt8ff7ce654d5215cee2106f3e3b7eb37fMD52ripcmb/8464362023-11-27 14:03:23.41oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/846436QW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIFNyLiBhdXRvcihlcykgb3UgdGl0dWxhcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIG9icmEgYXF1aSBkZXNjcml0YSAgIGNvbmNlZGUobSkgICDDoCAgIE1BUklOSEEgIERPICAgQlJBU0lMLCAgIGdlc3RvcmEgICBkYSAgUmVkZSAgIEJJTSAgIGUgICBkbyAgIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIE1hcmluaGEgZG8gQnJhc2lsIChSSS1NQiksIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCBjb252ZXJ0ZXIgKGNvbW8gZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZGVwb3NpdGFkbyBlbSBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvLCBlbGV0csO0bmljbyBvdSBlbSBxdWFscXVlciBvdXRybyBtZWlvLiBPIFNyKHMpIGNvbmNvcmRhKG0pIHF1ZSBhIE1BUklOSEEgRE8gQlJBU0lMLCBnZXN0b3JhIGRhIFJlZGUgQklNIGUgZG8gUkktTUIsIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCBjb252ZXJ0ZXIgbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4gTyAgU3IocykgIHRhbWLDqW0gIGNvbmNvcmRhKG0pICBxdWUgIGEgIE1BUklOSEEgIERPICBCUkFTSUwsICBnZXN0b3JhICBkYSAgUmVkZSAgQklNICBlICBkbyAgUkktTUIsICBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGVzdGUgZGVww7NzaXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUvb3UgcHJlc2VydmHDp8Ojby5PICBTcihzKSAgZGVjbGFyYShtKSAgcXVlICBhICBhcHJlc2VudGHDp8OjbyAgZG8gIHNldSAgdHJhYmFsaG8gIMOpICBvcmlnaW5hbCAgZSAgcXVlICBvICBTcihzKSAgcG9kZShtKSAgY29uY2VkZXIgIG9zICBkaXJlaXRvcyAgY29udGlkb3MgIG5lc3RhICBsaWNlbsOnYS4gIE8gIFNyKHMpICB0YW1iw6ltICBkZWNsYXJhKG0pICBxdWUgIG8gIGVudmlvICDDqSAgZGUgIHNldSAgY29uaGVjaW1lbnRvICBlICBuw6NvICBpbmZyaW5nZSAgb3MgIGRpcmVpdG9zICBhdXRvcmFpcyAgZGUgIG91dHJhICBwZXNzb2EgIG91ICBpbnN0aXR1acOnw6NvLiAgQ2FzbyAgbyAgZG9jdW1lbnRvICBhICBzZXIgIGRlcG9zaXRhZG8gIGNvbnRlbmhhICBtYXRlcmlhbCAgcGFyYSAgbyAgcXVhbCAgbyAgU3IocykgIG7Do28gIGRldMOpbSAgYSAgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcmFpcywgbyBTcihzKSBkZWNsYXJhKG0pIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgY29uY2VkZXIgw6AgTUFSSU5IQSBETyBCUkFTSUwsIGdlc3RvcmEgZGEgUmVkZSBCSU0gZSBkbyBSSS1NQiwgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBvcyBtYXRlcmlhaXMgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zLCBlc3TDo28gZGV2aWRhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvcyBlIHJlY29uaGVjaWRvcyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28uIENBU08gIE8gIFRSQUJBTEhPICBERVBPU0lUQURPICBURU5IQSAgU0lETyAgRklOQU5DSUFETyAgT1UgIEFQT0lBRE8gIFBPUiAgVU0gIMOTUkfDg08sICBRVUUgIE7Dg08gIEEgIElOU1RJVFVJw4fDg08gIERFU1RFICBSRVNQT1NJVMOTUklPOiAgTyAgU1IgIERFQ0xBUkEgIFRFUiAgQ1VNUFJJRE8gVE9ET1MgT1MgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gRSBRVUFJU1FVRVIgT1VUUkFTIE9CUklHQcOHw5VFUyBSRVFVRVJJREFTIFBFTE8gQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLk8gICAgU3IocykgICAgY29uY29yZGEobSkgICAgY29tICAgIGEgICAgTGljZW7Dp2EgICAgQ3JlYXRpdmUgICAgQ29tbW9ucyAgICBhZG90YWRhICAgIHBhcmEgICAgZXN0ZSAgICBSZXBvc2l0w7NyaW8gICAgSW5zdGl0dWNpb25hbCAgICBxdWUgICAgY29uY2VkZSAgICBvICAgIGRpcmVpdG8gICAgZGUgICAgQ09NUEFSVElMSEFSICAgIGUgICAgYXMgICAgcmVzdHJpw6fDtWVzICAgIGRlICAgIEFUUklCVUnDh8ODTywgICAgTsODTyAgICBDT01FUkNJQUxJWkHDh8ODTyAgICBFICAgIFNFTSAgICBERVJJVkHDh8OVRVMuQ09NUEFSVElMSEFSOiAgY29waWFyICBlICByZWRpc3RyaWJ1aXIgIG8gIG1hdGVyaWFsICBlbSAgcXVhbHF1ZXIgIHN1cG9ydGUgIG91ICBmb3JtYXRvICBlICBvICBsaWNlbmNpYW50ZSBuw6NvIHBvZGUgcmV2b2dhciBlc3RlcyBkaXJlaXRvcyBkZXNkZSBxdWUgbyBTcihzKSByZXNwZWl0ZShtKSBvcyB0ZXJtb3MgZGEgbGljZW7Dp2EuQVRSSUJVScOHw4NPOiAgbyAgU3IocykgIGRldmUobSkgIGRhciAgbyAgY3LDqWRpdG8gIGFwcm9wcmlhZG8sICBwcm92ZXIgIHVtICBsaW5rICBwYXJhICBhICBsaWNlbsOnYSAgZSAgaW5kaWNhciAgc2UgIG11ZGFuw6dhcyAgZm9yYW0gIGZlaXRhcy4gIE8gIFNyKHMpICBkZXZlKG0pICBmYXrDqi1sbyAgZW0gIHF1YWxxdWVyICBjaXJjdW5zdMOibmNpYSByYXpvw6F2ZWwsIG1hcyBkZSBtYW5laXJhIGFsZ3VtYSBxdWUgc3VnaXJhIGFvIGxpY2VuY2lhbnRlIGEgYXBvaWFyIG8gU3Iocykgb3UgbyBzZXUgdXNvLk7Dg08gQ09NRVJDSUFMOiBvIFNyKHMpIG7Do28gcG9kZShtKSB1c2FyIG8gbWF0ZXJpYWwgcGFyYSBmaW5zIGNvbWVyY2lhaXMuU0VNIERFUklWQcOHw5VFUzogc2UgbyBTcihzKSByZW1peGFyKGVtKSwgdHJhbnNmb3JtYXIoZW0pIG91IGNyaWFyKGVtKSBhIHBhcnRpciBkbyBtYXRlcmlhbCwgbyBTcihzKSBuw6NvIHBvZGUobSkgZGlzdHJpYnVpciBvIG1hdGVyaWFsIG1vZGlmaWNhZG8uU0VNIFJFU1RSScOHw5VFUyBBRElDSU9OQUlTOiBvIFNyKHMpIG7Do28gcG9kZShtKSBhcGxpY2FyIHRlcm1vcyBqdXLDrWRpY29zIG91IG1lZGlkYXMgZGUgY2Fyw6F0ZXIgdGVjbm9sw7NnaWNvIHF1ZSByZXN0cmluamFtIGxlZ2FsbWVudGUgb3V0cm9zIGRlIGZhemVyZW0gYWxnbyBxdWUgYSBsaWNlbsOnYSBwZXJtaXRhLkEgUmVkZSBCSU0gZSBvIFJJLU1CIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gYXV0b3IoZXMpIG91IHRpdHVsYXIoZXMpIGRvIGRpcmVpdG8gZGUgYXV0b3IoZXMpIGRvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gZSBkZWNsYXJhIHF1ZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvIGFsw6ltIGRhcyBwZXJtaXRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.repositorio.mar.mil.br/oai/requestdphdm.repositorio@marinha.mil.bropendoar:2023-11-27T17:03:23Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv A Geopolítica brasileira para a Antártica : os principais interesses do Brasil no Continente Austral
title A Geopolítica brasileira para a Antártica : os principais interesses do Brasil no Continente Austral
spellingShingle A Geopolítica brasileira para a Antártica : os principais interesses do Brasil no Continente Austral
Gonçalves, Charles da Costa
Continente Austral
Antártica - Tratado da
Política Nacional de Defesa
Politíca Nacional para Assuntos Antárticos
Defesa Nacional
title_short A Geopolítica brasileira para a Antártica : os principais interesses do Brasil no Continente Austral
title_full A Geopolítica brasileira para a Antártica : os principais interesses do Brasil no Continente Austral
title_fullStr A Geopolítica brasileira para a Antártica : os principais interesses do Brasil no Continente Austral
title_full_unstemmed A Geopolítica brasileira para a Antártica : os principais interesses do Brasil no Continente Austral
title_sort A Geopolítica brasileira para a Antártica : os principais interesses do Brasil no Continente Austral
author Gonçalves, Charles da Costa
author_facet Gonçalves, Charles da Costa
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Gonçalves, Charles da Costa
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Batista , Renato da Fonseca Lacerda
contributor_str_mv Batista , Renato da Fonseca Lacerda
dc.subject.por.fl_str_mv Continente Austral
Antártica - Tratado da
Política Nacional de Defesa
Politíca Nacional para Assuntos Antárticos
topic Continente Austral
Antártica - Tratado da
Política Nacional de Defesa
Politíca Nacional para Assuntos Antárticos
Defesa Nacional
dc.subject.dgpm.pt_BR.fl_str_mv Defesa Nacional
description Identificar os principais interesses brasileiros no continente austral que levaram o Brasil a aderir ao Tratado da Antártica em 1975, criar e manter o Programa Antártico Brasileiro, bem como a incluir a Antártica nos principais documentos de Defesa Nacional do país é o objetivo desta monografia. Para tanto, foram realizadas pesquisas bibliográficas e documentais, por meio de técnicas indiretas, em acervos de bibliotecas físicos e digitais, bem como em sites do governo brasileiro, priorizando as fontes primárias. A pesquisa começou pela identificação dos interesses brasileiros pelo continente austral que surgiram, abertamente, por meio de obras de estudiosos da causa antártica, a partir do fim da década de 1940. A partir desse ponto, o estudo destacou como esses interesses fomentaram os setores públicos e privados da sociedade, que foram fundamentais para decisão do Presidente Geisel de aderir ao Tratado da Antártica em 1975. Após isso, viu-se que os interesses brasileiros pelo continente austral foram formalizados nas Diretrizes Gerais de 1976, as quais continham interesses de caráter estratégico e de Segurança Nacional. Estes foram retirados da Política Nacional para Assuntos Antárticos de 1987, em virtude da plena incorporação do Brasil ao Sistema do Tratado da Antártica. O interesse estratégico pela Antártica ressurge com a inclusão da região como parte do entorno estratégico brasileiro e se fortalece com a Política Nacional para Assuntos Antárticos de 2022. Esta menciona que o Brasil deve atuar na região em conformidade com a Política de Defesa Nacional. Em face disso, observou-se que os interesses brasileiros pela Antártica, que se traduzem nos Objetivos Nacionais Antárticos, devem estar em harmonia com os principais documentos de Defesa Nacional. A conclusão é que os referidos interesses são de caráter ambiental, em virtude da influência do clima e das correntes marítimas antárticas no território brasileiro; estratégico, haja vista o país querer irradiar na região sua influência diplomática e militar, esta última caso necessário; econômico, face a existência de recursos naturais, que podem ser explorados em futuro próximo; e científico, por ser fundamental para resguardar o direito do Brasil de participar sobre o futuro do continente austral. Dentre as principais contribuições que este trabalho oferece, destaca-se uma melhor compreensão sobre o processo histórico de construção e formalização dos interesses brasileiros pela Antártica
publishDate 2022
dc.date.issued.fl_str_mv 2022
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-11-27T15:04:21Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-11-27T15:04:21Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846436
url https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846436
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Escola de Guerra Naval (EGN)
publisher.none.fl_str_mv Escola de Guerra Naval (EGN)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
instname:Marinha do Brasil (MB)
instacron:MB
instname_str Marinha do Brasil (MB)
instacron_str MB
institution MB
reponame_str Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
collection Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846436/1/CSUP2022_%20GON%c3%87ALVES_%20CHARLES%20C.pdf
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846436/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 72b8b58c5082754a7cc5ab4fcbd3211b
8ff7ce654d5215cee2106f3e3b7eb37f
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB)
repository.mail.fl_str_mv dphdm.repositorio@marinha.mil.br
_version_ 1798310203984183296