Legitimidade e emoções em processos decisórios de obediência
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) |
Texto Completo: | https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845617 |
Resumo: | O fenômeno central neste estudo circunscreve-se ao fato de que “decisores viverem cercados de incertezas e desenvolvem formas, ainda que inconscientes, de lidar com elas” (CORRÊA, 2011). Na verdade, a percepção de risco tem potencial para reações instintivas e intuitivas, que, ao serem analisadas com lógica e razão, geram modos específicos para administrar os eventos futuros (SLOVIC; PETERS, 2006). Com base nisso, surge ao longo do tempo uma carga de emoções e mecanismos de defesa (TURNER; MARYANSKI, 2015), inerentes a processos de tomada de decisão relacionados a situações de obediência. Estudos anteriores têm focado mais na questão de aquiescer (SMITH, 2017; ROSENMANN; REESE; CAMERON, 2016; QCiATTRONE, 2015; BLACi, 2008; MILGRAM, 1974, 1983), dando pouca importância a análises de aspectos emotivos quando são obedecidas ordens impróprias ou inválidas. O objetivo deste trabalho foi analisar se a dimensão da emoção “Felicidade-Satisfação” era a predominante em relação às demais emoções primárias contidas na resposta emocional decorrente da obediência de ordens que podem ser consideradas ilegítimas, com base na percepção do subordinado sobre a validade e propriedade, atributos do que é legítimo, nessas situações. Para isso, o quadro teórico desenvolvido abrange Obediência e Emoções em Organizações, bem como Legitimidade em Processos Decisórios Relacionados à Obediência Organizacional. A pesquisa contribui para a Ciência da Administração, em especial, para os estudos de Intuição e Racionalidade na Teoria das Organizações por destacar as dimensões da emoção expressa em decorrência de eventos organizacionais em que um indivíduo em posição de subordinação atende ao solicitado expressamente por outro no “exercício da autoridade”. Do ponto de vista metodológico, optou-se por uma abordagem qualitativa, considerando-se o caráter exploratório da pesquisa, com o uso da “análise de conteúdo”, na busca por categorias e subcategorias entre os dados coletados na fase de pesquisa de campo. Os resultados indicam que a resposta emocional quando se obedece a uma ordem considerada ilegítima, é predominantemente negativa, sem distinções relevantes entre as categorias de ordens identificadas. Concluiu-se que a percepção dos subordinados quanto à legitimidade nas solicitações que lhes são atribuídas tem efeito sobre as emoções decorrentes nessas circunstâncias, o que tem implicações teóricas e práticas para o campo das organizações. |
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Silva, Alexandre Francisco Tochetto Botelho daCláudio Rodrigues Corrêa2022-12-06T17:58:51Z2022-12-06T17:58:51Z2021https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845617O fenômeno central neste estudo circunscreve-se ao fato de que “decisores viverem cercados de incertezas e desenvolvem formas, ainda que inconscientes, de lidar com elas” (CORRÊA, 2011). Na verdade, a percepção de risco tem potencial para reações instintivas e intuitivas, que, ao serem analisadas com lógica e razão, geram modos específicos para administrar os eventos futuros (SLOVIC; PETERS, 2006). Com base nisso, surge ao longo do tempo uma carga de emoções e mecanismos de defesa (TURNER; MARYANSKI, 2015), inerentes a processos de tomada de decisão relacionados a situações de obediência. Estudos anteriores têm focado mais na questão de aquiescer (SMITH, 2017; ROSENMANN; REESE; CAMERON, 2016; QCiATTRONE, 2015; BLACi, 2008; MILGRAM, 1974, 1983), dando pouca importância a análises de aspectos emotivos quando são obedecidas ordens impróprias ou inválidas. O objetivo deste trabalho foi analisar se a dimensão da emoção “Felicidade-Satisfação” era a predominante em relação às demais emoções primárias contidas na resposta emocional decorrente da obediência de ordens que podem ser consideradas ilegítimas, com base na percepção do subordinado sobre a validade e propriedade, atributos do que é legítimo, nessas situações. Para isso, o quadro teórico desenvolvido abrange Obediência e Emoções em Organizações, bem como Legitimidade em Processos Decisórios Relacionados à Obediência Organizacional. A pesquisa contribui para a Ciência da Administração, em especial, para os estudos de Intuição e Racionalidade na Teoria das Organizações por destacar as dimensões da emoção expressa em decorrência de eventos organizacionais em que um indivíduo em posição de subordinação atende ao solicitado expressamente por outro no “exercício da autoridade”. Do ponto de vista metodológico, optou-se por uma abordagem qualitativa, considerando-se o caráter exploratório da pesquisa, com o uso da “análise de conteúdo”, na busca por categorias e subcategorias entre os dados coletados na fase de pesquisa de campo. Os resultados indicam que a resposta emocional quando se obedece a uma ordem considerada ilegítima, é predominantemente negativa, sem distinções relevantes entre as categorias de ordens identificadas. Concluiu-se que a percepção dos subordinados quanto à legitimidade nas solicitações que lhes são atribuídas tem efeito sobre as emoções decorrentes nessas circunstâncias, o que tem implicações teóricas e práticas para o campo das organizações.Apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para a conclusão do Curso Superior (C-SUP 2021).Escola de Guerra Naval (EGN)Processos decisóriosResposta EmocionalLegitimidadeObediênciaProcesso DecisórioLegitimidade e emoções em processos decisórios de obediênciainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)instname:Marinha do Brasil (MB)instacron:MBORIGINAL005 - LEGITIMIDADE E EMOÇÕES EM PROCESSOS DECISÓRIOS DE OBEDIÊNCIA.pdf005 - LEGITIMIDADE E EMOÇÕES EM PROCESSOS DECISÓRIOS DE 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