Membrana amniótica humana como curativo biológico para feridas de difícil resolução e as possíveis utilizações no HNMD

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Maria Alice Fusco de
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Muno, Renata Morley de, Guerra, Rodrigo Jorge de Alcantara, Polito, Paula Reis, Santos, Rachel Antonioli, Pereira, Adriana Paula Macedo Ferreira, Barroso, Shana Priscila Coutinho, Aguiar, Caroline Corrêa de, Silva, Lucas Sant'ana, Miranda, Ricardo Silva de, Gregório, Marcelo Leal
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
Texto Completo: http://www.redebim.dphdm.mar.mil.br/vinculos/00000b/00000bc8.pdf
http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/26712
Resumo: Desde a Antiguidade, a Medicina se preocupa em tratar as feridas cutâneas. Ainda hoje, os mais diversos materiais têm sido utilizados na tentativa de acelerar a cicatrização dos diferentes tipos de feridas. Com o avanço do conhecimento sobre os mecanismos celulares e moleculares do processo de cicatrização, a Membrana Amniótica Humana (MAH) vem sendo considerada como um curativo biológico ideal, por apresentar fatores de crescimento, citocinas e componentes de matriz extracelular favoráveis à cicatrização. Inúmeros centros de saúde mundiais já utilizam a MAH como recurso no tratamento de feridas como queimaduras, lesões oftalmológicas pós-cirúrgicas, lesões cutâneas de pacientes diabéticos, dentre outras. O Hospital Naval Marcílio Dias (HNMD), por meio do Instituto de Pesquisas Biomédicas, vem realizando o processamento de MAH de parturientes do próprio Hospital, a fim de fornecer um curativo de baixo custo e grande vantagem aos usuários do Sistema de Saúde da Marinha portadores de feridas passíveis da utilização do mesmo. Por se tratar de uma unidade hospitalar de grande porte e de alta complexidade, o HNMD recebe, por ano, milhares de usuários com feridas. Dentre as ocorrências, destacam-se as queimaduras térmicas, elétricas e químicas, as úlceras por pressão e lesões pós-cirúrgicas. Os exemplos históricos de acidentes radiológicos de grande magnitude, a eminência de guerras com uso efetivo de armas nucleares e radiológicas, além do aumento recentemente observado nas práticas de rotina do submarino nuclear da Marinha do Brasil parecem nortear para uma nova utilização deste curativo biológico.
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Com o avanço do conhecimento sobre os mecanismos celulares e moleculares do processo de cicatrização, a Membrana Amniótica Humana (MAH) vem sendo considerada como um curativo biológico ideal, por apresentar fatores de crescimento, citocinas e componentes de matriz extracelular favoráveis à cicatrização. Inúmeros centros de saúde mundiais já utilizam a MAH como recurso no tratamento de feridas como queimaduras, lesões oftalmológicas pós-cirúrgicas, lesões cutâneas de pacientes diabéticos, dentre outras. O Hospital Naval Marcílio Dias (HNMD), por meio do Instituto de Pesquisas Biomédicas, vem realizando o processamento de MAH de parturientes do próprio Hospital, a fim de fornecer um curativo de baixo custo e grande vantagem aos usuários do Sistema de Saúde da Marinha portadores de feridas passíveis da utilização do mesmo. Por se tratar de uma unidade hospitalar de grande porte e de alta complexidade, o HNMD recebe, por ano, milhares de usuários com feridas. Dentre as ocorrências, destacam-se as queimaduras térmicas, elétricas e químicas, as úlceras por pressão e lesões pós-cirúrgicas. Os exemplos históricos de acidentes radiológicos de grande magnitude, a eminência de guerras com uso efetivo de armas nucleares e radiológicas, além do aumento recentemente observado nas práticas de rotina do submarino nuclear da Marinha do Brasil parecem nortear para uma nova utilização deste curativo biológico.Since ancient times medicine is concerned about how to treat wounds. Even today, several materials have been used in an attempt to accelerate the healing process of various types of wounds. With the advancement of knowledge about the cellular and molecular mechanisms of the healing process, the Human Amniotic Membrane (HAM) has been considered as an ideal biological dressing due to the presence of growth factors, cytokines and extracellular matrix components favorable to the healing process. Numerous world health centers already use HAM as a resource for the treatment of wounds such as burns, post-surgical eye injuries, skin lesions in diabetic patients, among others. The Marcílio Dias Naval Hospital (HNMD), by its Institute of Biomedical Research, has been the processing HAM from parturient women attending this Hospital, in order to provide a wound dressing of low-cost and of great gain to the patients from the Navy Health System with wounds that could be treated with this dressing. Because of the fact that HNMD is a large and high complexity hospital, this unit receives each year, thousands of wounded patients. Among these cases, there are the thermal, electrical and chemical burns, pressure ulcers and post-surgical lesions. Historical examples of radiological accidents of great magnitude, the imminence of war with effective use of nuclear and radiological weapons, besides the recently increased routine practices in the Brazilian Navy nuclear submarine seem to guide for a new use of this biological dressing.porArquivos Brasileiros de Medicina NavalMedicina naval - periódicosCicatrização de feridasCurativos biológicosMembrana amniótica humana como curativo biológico para feridas de difícil resolução e as possíveis utilizações no HNMDHuman amniotic membrane as a biological dressing for wounds of difficult resolution and possible uses in the HNMDinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)instname:Marinha do Brasil (MB)instacron:MBTEXT00000bc8.pdf.txt00000bc8.pdf.txtExtracted texttext/plain44955https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/26712/2/00000bc8.pdf.txt058d0d2ab98c6fae6a68319699e69932MD52ORIGINAL00000bc8.pdfapplication/pdf147905https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/26712/1/00000bc8.pdf75bf0af4f3c05bda2aee6d0d720bad88MD51THUMBNAIL00000bc8.pdf.jpg00000bc8.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1771https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/26712/3/00000bc8.pdf.jpg654bba065ac1bf27e1b8507a3dccbd42MD53ripcmb/267122022-09-23 17:13:47.127oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/26712Repositório InstitucionalPUBhttps://www.repositorio.mar.mil.br/oai/requestdphdm.repositorio@marinha.mil.bropendoar:2022-09-23T20:13:47Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB)false
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