Argentina e Soft Power na Antartica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Viozzi, Pablo Ariel
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
Texto Completo: http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845228
Resumo: O objetivo da pesquisa é analisar se a República Argentina, ao promover seus interesses na Antártica durante o século XX e até o presente, influenciou outros atores envolvidos na questão antártica a partir de uma perspectiva de soft power nas relações internacionais. A relevância do assunto se baseia na oportunidade de entender as estratégias utilizadas pela Argentina e como estas evoluíram nos momentos de mudanças nas regras da região, como a assinatura do Tratado Antártico que posicionou a Argentina em um lugar de extrema importância, pois foi um dos doze países inicialmente signatários. A partir daquele momento, que determinou o status quo das reivindicações territoriais e da cooperação, a Política Antártica Argentina foi adquirindo valor até atingir um lugar de alta importância nas decisões multilaterais do Estado. O desenho de pesquisa utilizado foi o confronto da teoria com a realidade, aplicando-se a teoria das relações internacionais do professor e geopolítico norte-americano Joseph Nye, onde o soft power fornece mais um universo de recursos para que os Estados possam influenciar os outros atores no Sistema Internacional e alcançar seus objetivos. Também será apresentada a definição de Realismo de Hans Morgenthau e de Idealismo de Thomas Wilson contextualizando a pesquisa. A área estudada foi a Antártica, incluindo também uma breve análise do Atlântico Sul, por incluir um ator extrarregional com forte influência nas relações multilaterais da Argentina com os outros atores regionais. O quadro de cooperação gerado pelo Tratado Antártico determinou os meios a serem utilizados, assim a Argentina, fazendo uma leitura do mesmo, exerceu influência para a obtenção de certos objetivos que são de seu interesse, mas o momento é de buscar intensificar a cooperação e as relações multilaterais com vistas ao ano de 2048, de forma que não perda a oportunidade de ser um ator decisivo nos assuntos antárticos.
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