O artístico no cotidiano: os significados da arte de Frida Kahlo nos calçados da Arezzo

• Autor(a) principal: Fabrin, Maria Eduarda Carrenho
• Data de Publicação: 2017
• Outros Autores: Baliscei, João Paulo, Stein, Vinícius
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Comunicações
• Texto Completo: https://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/comunicacoes/article/view/3302
• topic: Arte; Frida Kahlo; Visualidades; Cultura Visual; Educação.

Ainda hoje, a vida e obra de Frida Kahlo, artista mexicana cuja estética é amplamente reconhecida, continuam repercutindo em imagens cinematográficas, bibliográficas e publicitárias. Nesse artigo, nosso objetivo é identificar e analisar as maneiras como as referências artísticas são veiculadas e consumidas nas visualidades contemporâneas. Para isso, investigamos duas produções distintas denominadas Viva la Vida. A primeira versão de Viva la Vida é uma pintura do gênero natureza-morta, elaborada por Frida Kahlo em 1954, pouco antes de seu falecimento. A segunda versão de Viva la Vida é uma coleção de bolsas e calçados produzida e divulgadas pela marca Arezzo ao longo de 2015. Quais as convergências expressivas apresentadas entre esses dois artefatos culturais? Quais os desdobramentos do artístico nas visualidades cotidianas? Respaldados no Estudo da Cultura Visual e nas referências oferecidas pelas duas versões de Viva la Vida, identificamos elementos de intersecção que aproximam a arte institucional às visualidades populares contemporâneas.