Demandas em disputa na construção dos textos curriculares: ambivalências discursivas na política do Estado do Pará (2007/2010)
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Comunicações |
Texto Completo: | https://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/comunicacoes/article/view/2025 |
Resumo: | Com base na teoria do discurso de Ernesto Laclau, discutimos as demandas em disputa na produção dos textos curriculares na política educacional do Pará (2007/2010), quando da única experiência do Partido dos Trabalhadores à frente desse estado. Analisando os documentos produzidos pelo governo, destacamos as ambivalências discursivas que se apresentam nos textos construídos naquele período. Considerando a influência de comunidades epistêmicas na produção dos textos, identificamos discursos favoráveis à flexibilidade, cultura comum e defesa do caráter prescritivo das políticas curriculares. O inimigo comum dos discursos construídos nessa experiência eram as “orientações neoliberais” e sua flexibilização voltada para o mercado. Concluímos compreendendo que as ambivalências não podem ser vistas como falhas ou limites, mas deslizamentos de sentidos característicos de textos políticos. Propomos, então, pensar nos entrelaçamentos que são constitutivos das políticas curriculares e seu caráter contingente e provisório questionando análises estadocêntricas. |
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Demandas em disputa na construção dos textos curriculares: ambivalências discursivas na política do Estado do Pará (2007/2010)Teoria do discurso; Política de currículo; Flexibilização curricular; AmbivalênciasCom base na teoria do discurso de Ernesto Laclau, discutimos as demandas em disputa na produção dos textos curriculares na política educacional do Pará (2007/2010), quando da única experiência do Partido dos Trabalhadores à frente desse estado. Analisando os documentos produzidos pelo governo, destacamos as ambivalências discursivas que se apresentam nos textos construídos naquele período. Considerando a influência de comunidades epistêmicas na produção dos textos, identificamos discursos favoráveis à flexibilidade, cultura comum e defesa do caráter prescritivo das políticas curriculares. O inimigo comum dos discursos construídos nessa experiência eram as “orientações neoliberais” e sua flexibilização voltada para o mercado. Concluímos compreendendo que as ambivalências não podem ser vistas como falhas ou limites, mas deslizamentos de sentidos característicos de textos políticos. Propomos, então, pensar nos entrelaçamentos que são constitutivos das políticas curriculares e seu caráter contingente e provisório questionando análises estadocêntricas. Universidade Metodista de PiracicabaBarreto, Edna Abreu2014-12-09info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/comunicacoes/article/view/202510.15600/2238-121X/comunicacoes.v21n3p141-156Comunicações; v. 21, n. 3 (2014); 141-1562238-121X0104-8481reponame:Comunicaçõesinstname:Universidade Metodista de São Paulo (METODISTA)instacron:METODISTAporhttps://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/comunicacoes/article/view/2025/1377Direitos autorais 2017 Comunicaçõesinfo:eu-repo/semantics/openAccess2016-06-06T17:17:49Zoai:ojs-unimep.metodista.br:article/2025Revistahttps://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/comunicacoesONGhttps://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/comunicacoes/oaiana.franco@unimep.br||revcomunicacoes@unimep.br2238-121X0104-8481opendoar:2016-06-06T17:17:49Comunicações - Universidade Metodista de São Paulo (METODISTA)false |
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