Lentidão e nuanças: a ideia de mestre e cultura autêntica em Nietzsche
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Comunicações |
Texto Completo: | https://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/comunicacoes/article/view/4606 |
Resumo: | formação humana, inclusive as definições de maestria. Nesse cenário de reflexões, indagamos: existe espaço na realidade pedagógica atual para um mestre que apela para a hesitação como um recurso pedagógico? Uma hesitação pautada pela lentidão e nuances. Caberia a figura de um mestre com esse estilo dentro de um mundo que se caracteriza como veloz, onde o tempo não pode parar? Diante desta proposta de formação, não é preciso pressa. Tornando-se amigo do tempo lento, há de ser possível perceber as sutis verdades escondidas na trajetória formativa de cada um, e, desta forma, compreender que a filosofia da orientação proposta por Nietzsche se configura como um contínuo processo de reorientação e assim aprendemos a estreita relação entre a cultura autêntica e a noção do cultivo de si, condições necessárias para afirmar a vida, inclusive a considerar sua inteireza trágica. Para essa empreitada, mestres são necessários. A ação do mestre visa libertar o discípulo dos grilhões que aprisionam a sua formação aos interesses da sociedade, buscando desenvolver atividades que possibilitem a força humana de criação. |
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