Perfil e trajetórias de estudantes em cursos de pós-graduação stricto sensu no Mercosul: “é presencial, né?”
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Comunicações |
Texto Completo: | https://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/comunicacoes/article/view/4688 |
Resumo: | O artigo tem por objetivo identificar e analisar o perfil de oito brasileiros que cursaram a pós-graduação stricto sensu em dois países do Mercosul – Paraguai e Argentina –, suas percepções sobre a modalidade do curso e a questão do reconhecimento do diploma. O artigo tem como referencial os conceitos de trajetórias (MONTAGNER, 2007) e de capital cultural e econômico (BOURDIEU, 2008). A pesquisa qualitativa, do tipo descritiva e exploratória, adota a metodologia da reflexividade reflexa (BOURDIEU, 2008). Todos os pós-graduandos são pessoas estabelecidas profissionalmente. Em sua maioria, maduras pelo enfrentamento de obstáculos e dificuldades em suas trajetórias; faixa etária superior à daqueles em cursos presenciais no Brasil; pais com baixo capital cultural e em profissões julgadas de menor prestígio social; e cinco dos oito entrevistados nunca tentaram seleção no Brasil. A modalidade do curso se configura como semipresencial. A escolha do curso se deu pela modalidade flexível, pelo valor, pela possibilidade de conciliar os estudos com as férias e, implicitamente, pela seleção com menor rigor. Os estudantes se esforçam para possuir o capital cultural institucionalizado e reconhecer o diploma. Nenhum teve o reconhecimento do mestrado no Brasil. Esses estudantes não herdaram da família o capital cultural e econômico necessário ao investimento em pós-graduação no exterior, mas, ao longo da sua condição de trabalho, com o passar do tempo, puderam constituir um capital para o investimento.Palavras-chave: Estudantes; Trajetórias; Capital cultural; Pós-graduação; Mercosul. |
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