Mamíferos da região do baixo Rio Tocantins
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | |
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Título da fonte: | Repositório Institucional do MPEG |
Texto Completo: | https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2158 |
Resumo: | A porção leste do Estado do Pará pode ser considerada como uma das áreas amazônicas melhor estudadas, com inventários e investigações que remontam ao século XVIII. Entretanto, o conhecimento sobre a diversidade local permanece com questões mal resolvidas, principalmente quanto aos limites de distribuição de algumas espécies. Devido à degradação ambiental acelerada que tem sofrido, com altas taxas de desmatamento, esta região pode ser vista como área prioritária para conservação na Amazônia Brasileira. A área banhada pelo terço inferior do rio Tocantins abriga uma das maiores concentrações de táxons da Amazônia Oriental. No entanto, importância do papel exercido por este rio na biogeografia dos mamíferos da região é alvo de controvérsias. Este estudo objetiva atualizar o conhecimento sobre a diversidade de mamíferos no trecho amazônico do rio Tocantins, buscando auxiliar o esclarecimento de questões relacionadas à zoogeografia da região, e proporcionando bases empíricas para aplicação de estratégias de conservação nesta área. Os dados foram levantados com base nos registros das coleções do Museu Paraense Emílio Goeldi, Museu Nacional, e Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, além de uma revisão da literatura disponível. Os resultados indicaram a presença de 128 espécies, distribuídas em 33 famílias e 11 ordens na área de estudo. O mapa de distribuição das localidades indicou muitos pontos onde há registros de mamíferos na área de estudo. Contudo, em sua maioria, esses pontos representam coletas avulsas, que não revelam a real diversidade de cada área de amostragem. De acordo com o conhecimento atual, dois gêneros de primatas (Mico e Callicebus) têm suas distribuições aparentemente restritas à margem esquerda do rio Tocantins. Apesar da literatura indicar o mesmo padrão para Ateles, a presença deste gênero no interflúvio Tocantins-Xingu ainda não está esclarecida. Outros 3 gêneros de mamíferos apresentaram táxons terminais diferenciados entre as margens deste rio |
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2023-04-26T17:14:44Z2023-04-262023-04-26T17:14:44Z2003-07-03VALENTE, Roseth de Nazaré Pantoja; SILVA JÚNIOR, José de Sousa e. Mamíferos da região do baixo Rio Tocantins. In: SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA DO MUSEU GOELDI, 11., 2003, Belém. Livro de Resumos. Belém, MPEG, 2003.https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2158A porção leste do Estado do Pará pode ser considerada como uma das áreas amazônicas melhor estudadas, com inventários e investigações que remontam ao século XVIII. Entretanto, o conhecimento sobre a diversidade local permanece com questões mal resolvidas, principalmente quanto aos limites de distribuição de algumas espécies. Devido à degradação ambiental acelerada que tem sofrido, com altas taxas de desmatamento, esta região pode ser vista como área prioritária para conservação na Amazônia Brasileira. A área banhada pelo terço inferior do rio Tocantins abriga uma das maiores concentrações de táxons da Amazônia Oriental. No entanto, importância do papel exercido por este rio na biogeografia dos mamíferos da região é alvo de controvérsias. Este estudo objetiva atualizar o conhecimento sobre a diversidade de mamíferos no trecho amazônico do rio Tocantins, buscando auxiliar o esclarecimento de questões relacionadas à zoogeografia da região, e proporcionando bases empíricas para aplicação de estratégias de conservação nesta área. Os dados foram levantados com base nos registros das coleções do Museu Paraense Emílio Goeldi, Museu Nacional, e Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, além de uma revisão da literatura disponível. Os resultados indicaram a presença de 128 espécies, distribuídas em 33 famílias e 11 ordens na área de estudo. O mapa de distribuição das localidades indicou muitos pontos onde há registros de mamíferos na área de estudo. Contudo, em sua maioria, esses pontos representam coletas avulsas, que não revelam a real diversidade de cada área de amostragem. De acordo com o conhecimento atual, dois gêneros de primatas (Mico e Callicebus) têm suas distribuições aparentemente restritas à margem esquerda do rio Tocantins. Apesar da literatura indicar o mesmo padrão para Ateles, a presença deste gênero no interflúvio Tocantins-Xingu ainda não está esclarecida. Outros 3 gêneros de mamíferos apresentaram táxons terminais diferenciados entre as margens deste rioThe eastern portion of Pará State can be considered as one of the best studied Amazonian areas, with inventories and research dating back to the 18th century. However, knowledge about the local diversity remains with unresolved issues, especially regarding the distribution limits of some species. Due to the accelerated environmental degradation it has suffered, with high rates of deforestation, this region can be seen as a priority area for conservation in the Brazilian Amazon. The area bathed by the lower third of the Tocantins River harbors one of the highest concentrations of taxa in the Eastern Amazon. However, the importance of the role played by this river in the biogeography of mammals in the region is controversial. This study aims to update knowledge on mammal diversity in the Amazonian stretch of the Tocantins River, seeking to help clarify questions related to the zoogeography of the region, and providing empirical bases for the application of conservation strategies in this area. The data were collected based on records from the collections of the Museu Paraense Emílio Goeldi, Museu Nacional, and Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, in addition to a review of the available literature. The results indicated the presence of 128 species, distributed in 33 families and 11 orders in the study area. The distribution map of localities indicated many points where there are records of mammals in the study area. However, most of these points represent isolated collections, which do not reveal the real diversity of each sampling area. According to current knowledge, two genera of primates (Mico and Callicebus) have their distributions apparently restricted to the left bank of the Tocantins River. Although the literature indicates the same pattern for Ateles, the presence of this genus in the Tocantins-Xingu interfluve is still unclear. Another 3 mammalian genera showed differentiated terminal taxa between the banks of this riverporMuseu Paraense Emílio GoeldiMPEGBrasilMamíferos da região do baixo Rio TocantinsCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIA::COMPORTAMENTO ANIMALMamíferosRio TocantinsMamíferos da região do baixo Rio TocantinsMammals of the lower Tocantins River regioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectValente, Roseth de Nazaré PantojaSilva Júnior, José de Sousa einfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do MPEGinstname:Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)instacron:MPEGORIGINAL56.Mamíferos da região do baixo Rio Tocantins.pdf56.Mamíferos da região do baixo Rio Tocantins.pdfapplication/pdf435439https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2158/1/56.Mam%c3%adferos%20da%20regi%c3%a3o%20do%20baixo%20Rio%20Tocantins.pdf4420b1a69a89409be087faca522c1b09MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1748https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2158/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXT56.Mamíferos da região do baixo Rio Tocantins.pdf.txt56.Mamíferos da região do baixo Rio Tocantins.pdf.txtExtracted texttext/plain2260https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2158/3/56.Mam%c3%adferos%20da%20regi%c3%a3o%20do%20baixo%20Rio%20Tocantins.pdf.txtb31185680109b710b3fc45b561daff0cMD53THUMBNAIL56.Mamíferos da região do baixo Rio Tocantins.pdf.jpg56.Mamíferos da região do baixo Rio Tocantins.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1639https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2158/4/56.Mam%c3%adferos%20da%20regi%c3%a3o%20do%20baixo%20Rio%20Tocantins.pdf.jpg6cbd6b9395ed1977abb51943d3287a85MD54mgoeldi/21582023-04-27 03:00:51.525oai:repositorio.museu-goeldi.br:mgoeldi/2158Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório ComumONGhttp://repositorio.museu-goeldi.br/oai/requestopendoar:2023-04-27T06:00:51Repositório Institucional do MPEG - Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)false |
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