Rendimento em óleo essencial em diferentes órgãos de pimenta longa piper hipidinervium c.dc.

• Autor(a) principal: Ribeiro, Alcy Favacho
• Data de Publicação: 1996
• Outros Autores: Maia, José Guilherme Soares
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional do MPEG
• Texto Completo: https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/1691
• topic: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICA; Piper hipidinervium c.dc.; Óleos essenciais

Estudos realizados pelo Grupo de Fitoquímica do Departamento de Botânica identificaram uma espécie nativa da Amazônia conhecida vulgarmente como pimenta longa, planta que se caracteriza por apresentar alto teor de safrol em seus óleos essenciais. O safrol natural é um composto importante na indústria farmacêutica e de inseticidas. Em estudos preliminares verificou-se que o óleo essencial está contido, preferencialmente, nos galhos finos e nas folhas da planta. O presente trabalho visa verificar o percentual de óleo essencial em diferentes órgãos da planta: ramos secundários (folhas e galhos finos) e ramos principais (partes apical, mediano e basal) no sentido de se estabelecer como esta matéria-prima será beneficiada quando for tratada comercialmente. Todo material coletado foi previamente registrado e submetido à observação quanto ao peso úmido, seco e altura da planta. A secagem foi feita num período de 7 dias à temperatura ambiente. O peso do material para análise foi de 25g para cada parte da planta, submetida a um período de 3 horas contínuas de destilação por arraste a vapor para obtenção do rendimento de óleo essencial e 5g da amostra para determinação de sua umidade. Os resultados obtidos mostraram que, dos ramos secundários, as folhas tiveram rendimento médio de 4% em óleo essencial e os galhos finos apresentaram em tomo de 0,6%; dos ramos principais, a parte apical obteve um rendimento baixo, em tomo de 0,2%, e as demais partes tiveram rendimento insuficiente para a leitura. Na exploração comercial de pimenta longa fica evidente que tanto a parte mediana do caule, quanto a sua parte basal podem ser desprezadas, tendo em vista a ausência de óleo essencial. Caso contrário, se todo o material bruto da planta for beneficiado, haverá perda de tempo, desgaste dos equipamentos e rendimento em óleo essencial.