A ‘DESCONSTRUÇÃO’ DO ENSINO BRASILEIRO: A ESCOLA E AS NOVAS IDENTIDADES DE SUJEITOS PÓS-MODERNOS A PARTIR DO OLHAR NIETZSCHIANO E PÓS-ESTRUTURALISTA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Leandro Santos; Faculdade Unyleya
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Almeida, Bruna de Oliveira; Faculdade CNEC Ilha do Governador
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Temiminos Revista Científica
Texto Completo: http://www.cnecrj.com.br/ojs/index.php/temiminos/article/view/560
Resumo: A cada período na história brasileira, apareceram demasiadas concepçõespedagógicas nos currículos. Elas carregam consigo teorias, filosofias, sociologias,psicologias, antropologias e as evoluções da própria área de educação. São oscaráteres conflitais das noções dos fenômenos da educação e do currículo. Entretanto, não cessa por aí, são necessário mais análises expondo suas bases, principalmente pela percepção da desintegração da ideia de sujeito e da filosofia antropocêntrica. Os filósofos Pós-estruturalistas, tais como, Foucault, Derrida, Barthes, Deleuze e Guattari, lançaram-se na problemática moderna, racionalista no tocante a critica cultural. Seus contrapontos fora o Nietzsche, este, por sua vez, na sua concepção genealógica apresentou as origens de valores sociais e ao mesmo tempo seu caráter “anti-vital” solidificado na cultura. Desta maneira, o nosso artigo buscará fazer cogitações sobre as noções pós‐ estruturalistas reflexionando sobre a educação brasileira. O Pósestruturalismo foi um movimento intelectual que brotou nos meados dos anos 60, na chamada ‘virada linguística’; praticaram proposições da desconstrução na análise literária, ampliando o texto para uma pluralidade de sentidos, pois, a realidade é, paraeles, considerada como uma construção social e subjetiva. Buscam essas bases nas alegações nietzschianas, paralelamente suspendem juízos acerca das verdades postas como absolutas sobre os fenômenos, já que a verdade depende do contexto social inserido do sujeito. Assim, almeja‐se meditar como se propõe para a educação novas maneiras de ver e formar os sujeitos. Nietzsche denuncia o que denomina ‘grandes sujeitos’ da história, vistos como sua produtora, são “homens que apenas representavam seus ideais”, em detrimento da exclusão do outro, subjugado por suas posições econômicas e sociais, tais como: mulheres, homossexuais, etnias, classes sociais baixas... Exclusão figura‐se em indivíduos que não se enquadram nos modelos impostos pelos europeus.
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description A cada período na história brasileira, apareceram demasiadas concepçõespedagógicas nos currículos. Elas carregam consigo teorias, filosofias, sociologias,psicologias, antropologias e as evoluções da própria área de educação. São oscaráteres conflitais das noções dos fenômenos da educação e do currículo. Entretanto, não cessa por aí, são necessário mais análises expondo suas bases, principalmente pela percepção da desintegração da ideia de sujeito e da filosofia antropocêntrica. Os filósofos Pós-estruturalistas, tais como, Foucault, Derrida, Barthes, Deleuze e Guattari, lançaram-se na problemática moderna, racionalista no tocante a critica cultural. Seus contrapontos fora o Nietzsche, este, por sua vez, na sua concepção genealógica apresentou as origens de valores sociais e ao mesmo tempo seu caráter “anti-vital” solidificado na cultura. Desta maneira, o nosso artigo buscará fazer cogitações sobre as noções pós‐ estruturalistas reflexionando sobre a educação brasileira. O Pósestruturalismo foi um movimento intelectual que brotou nos meados dos anos 60, na chamada ‘virada linguística’; praticaram proposições da desconstrução na análise literária, ampliando o texto para uma pluralidade de sentidos, pois, a realidade é, paraeles, considerada como uma construção social e subjetiva. Buscam essas bases nas alegações nietzschianas, paralelamente suspendem juízos acerca das verdades postas como absolutas sobre os fenômenos, já que a verdade depende do contexto social inserido do sujeito. Assim, almeja‐se meditar como se propõe para a educação novas maneiras de ver e formar os sujeitos. Nietzsche denuncia o que denomina ‘grandes sujeitos’ da história, vistos como sua produtora, são “homens que apenas representavam seus ideais”, em detrimento da exclusão do outro, subjugado por suas posições econômicas e sociais, tais como: mulheres, homossexuais, etnias, classes sociais baixas... Exclusão figura‐se em indivíduos que não se enquadram nos modelos impostos pelos europeus.
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