Comunicação suplementar e alternativa em fonoaudiologia: revisão integrativa de literatura

• Autor(a) principal: Santos, Ana Flávia Souza
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional PUC-Campinas
• Texto Completo: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16576
• topic: Auxiliares de Comunicação para pessoas com deficiência; Comunicação não verbal; Fonoaudiologia; Paralisia cerebral; Transtorno do Espectro Autista; Deficiência intelectual; Apraxias

Sendo a comunicação a base da interação social, é de grande importância que os sujeitos que apresentam alguma incapacidade de se comunicar verbalmente encontrem um meio alternativo para estabelecer conexões com outros indivíduos e com o mundo. A Comunicação Suplementar e Alternativa - CSA pode ser um meio para que esses sujeitos consigam se expressar. O fonoaudiólogo, é o profissional responsável por estabelecer a CSA através de uma conduta personalizada, que visa atingir às necessidades dos pacientes. Objetivo: Este estudo tem por objetivo caracterizar a comunicação alternativa utilizada por fonoaudiólogos com sujeitos em que a linguagem oral não foi efetiva. Método: A partir das combinações dos descritores encontrados, foram obtidos na amostra n=124 artigos, que após leitura dos títulos se tornaram n=14. Após este processo foram excluídos os artigos duplicados e por fim foram selecionados n=7 artigos para compor o estudo. Os critérios de inclusão para seleção foram: ser um artigo científico original, em português, dos últimos 15 anos, terapia realizada por um fonoaudiólogo em crianças. Resultados: Foram encontrados no total oito artigos que relataram a atuação fonoaudiológica fazendo uso de Comunicação Suplementar e Alternativa. Os estudos envolveram participantes na faixa etária de 2 a 20 anos, de ambos os sexos, com predomínio de diagnóstico de paralisia cerebral, transtorno do espectro autismo e deficiência intelectual. O tipo de comunicação suplementar e alternativa mais utilizada pelos estudos foi o PECS (Picture Exchange Communication System) atualizado. Conclusão: Foi possível observar que o tipo de comunicação alternativa mais encontrado nos estudos sobre paralisia cerebral, transtorno do espectro autista, deficiência intelectual e apraxia de fala foi o PECS adaptado, uma ferramenta que tem como intuito promover a interação com o meio através do desenvolvimento da comunicação. O PECS por ser um material de baixa tecnologia, possui um custo mais acessível que permite ser acessado por uma maior população.