Análise crítica da BNCC à luz da teoria crítica frankfurtiana

• Autor(a) principal: Cabral, Evelyn Elen Alves de Brito
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS (TEDE-PUC Goiás)
• Texto Completo: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4855
• topic: BNCC; Teoria crítica frankfurtiana; Neoliberalismo; Indústria cultura; Emancipação; Frankfurt critical theory; Neoliberalism; Cultural industry; Emancipation; Ciências Humanas; Educação

Esta pesquisa, de cunho bibliográfico, ligada à Linha de Pesquisa Educação Sociedade e Cultura, do Programa de Pós-graduação em Educação da PUC Goiás, tem como principais referenciais teóricos os autores da Teoria Crítica frankfurtiana, em especial, Adorno, Horkheimer (1986), Marcuse (2005) e, também, aqueles que tratam da BNCC, como, por exemplo, Freitas (2018), Lopes (2018), bem como os autores que discutem a trajetória da Educação, tais como Jaeger (1994), Cambi (1999), Libera (1999), entre outros que deram suporte a esta pesquisa. Trata-se de uma investigação que tem como objetivo geral compreender, com base na Teoria Crítica frankfurtiana, os principais impactos trazidos pela BNCC à Educação Básica. Deste modo, tem como início o seguinte questionamento: Quais são às influências e impactos que a BNCC traz à formação do discente na atualidade? Entende-se que tal normativa poderá transformar a estrutura curricular brasileira não pelo caminho da formação ampla e cultural, mas a partir dos interesses mercadológicos baseados em aspectos como competitividade, produtividade e empreendedorismo, reduzindo a possibilidade da consciência crítica. Para tanto, esta investigação desenvolve-se em três capítulos que se inter-relacionam. O primeiro capítulo procura fazer algumas pontuações históricas acerca da Educação, conhecer a concepção e os fundamentos da Teoria Crítica frankfurtiana, bem como da BNCC. O segundo versa sobre os pressupostos subjacentes à Indústria Cultural, o Neoliberalismo, buscando estabelecer a conexão com a BNCC. O terceiro traz reflexões sobre os principais impactos da BNCC na formação do discente tendo como base a Teoria Crítica frankfurtiana. Conclui expondo que é necessário resistir à perspectiva mecanizada e doutrinadora que a Indústria Cultural exerce, e além disso, aponta a necessidade de superação da perspectiva de educação que se volta apenas para o preparo para o mundo do capital, alicerçada pela BNCC, a fim de se contrapor aos processos que envolvem relações de poder, desigualdade, opressão e exploração presentes na sociedade contemporânea, que impedem os sujeitos de galgarem uma educação emancipatória.