O TEMPO COMO RECURSO NARRATIVO EM A MÁQUINA, DE ADRIANA FALCÃO
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS (TEDE-PUC Goiás) |
Texto Completo: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/3258 |
Resumo: | Este trabalho tem como objetivo a análise literária de A máquina (1999), de Adriana Falcão, a partir da concepção de alguns pensadores e teóricos sobre o tempo, observando-o ora como modo de ser da personagem, ora como modo de articulação da narrativa, quando então passa a ser verificado como categoria de análise. O tempo ao ser considerado como topos literário é também tido como elemento que nos leva a pensar na transitoriedade da vida, na urgência de viver, na necessidade de recuperar aquilo que, sabe-se, vai passar. Na construção da trama em A Máquina, esta questão reveste-se de importância e se torna um dos fundamentos para que o ato ficcional possa ocorrer, conferindo sentido ao non sense que pode ser atribuído ao protagonista quando ele se desloca no tempo, independente de ser crível ou não. Ao colocar também a ênfase da narrativa sobre o enredo amoroso de Antônio e Karina, a autora coloca em questão os conceitos temporais prontos, lineares e absolutos. A narrativa de Adriana Falcão rompe a lógica aristotélica, proporcionando uma experiência do tempo presente, como se fosse infinito, ao dar a impressão de que presente, passado e futuro ultrapassam as fronteiras do discurs o horizontal e uniforme. A percepção temporal de Antônio, protagonista da obra, supera os âmbitos do visível e do conhecido, proporcionando alto grau de ficcionalidade, nos colocando frente a um audacioso assalto temporal, em que Antônio se vê num tempo absoluto, fora do ritmo limitador da vida, que nos dá a impressão de que está fora do mundo, fora do espaço e dentro do tempo. Na narrativa de Adriana Falcão, a noção de temporalidade varia, às vezes sendo de Antônio ou de Nordestina e o instante toma proporção de eternidade. |
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O TEMPO COMO RECURSO NARRATIVO EM A MÁQUINA, DE ADRIANA FALCÃOTempoNarrativaAdriana FalcãoLiteraturaTimeNarrativeAdriana FalcãoLiteratureCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::TEATRO::INTERPRETACAO TEATRALEste trabalho tem como objetivo a análise literária de A máquina (1999), de Adriana Falcão, a partir da concepção de alguns pensadores e teóricos sobre o tempo, observando-o ora como modo de ser da personagem, ora como modo de articulação da narrativa, quando então passa a ser verificado como categoria de análise. O tempo ao ser considerado como topos literário é também tido como elemento que nos leva a pensar na transitoriedade da vida, na urgência de viver, na necessidade de recuperar aquilo que, sabe-se, vai passar. Na construção da trama em A Máquina, esta questão reveste-se de importância e se torna um dos fundamentos para que o ato ficcional possa ocorrer, conferindo sentido ao non sense que pode ser atribuído ao protagonista quando ele se desloca no tempo, independente de ser crível ou não. Ao colocar também a ênfase da narrativa sobre o enredo amoroso de Antônio e Karina, a autora coloca em questão os conceitos temporais prontos, lineares e absolutos. A narrativa de Adriana Falcão rompe a lógica aristotélica, proporcionando uma experiência do tempo presente, como se fosse infinito, ao dar a impressão de que presente, passado e futuro ultrapassam as fronteiras do discurs o horizontal e uniforme. A percepção temporal de Antônio, protagonista da obra, supera os âmbitos do visível e do conhecido, proporcionando alto grau de ficcionalidade, nos colocando frente a um audacioso assalto temporal, em que Antônio se vê num tempo absoluto, fora do ritmo limitador da vida, que nos dá a impressão de que está fora do mundo, fora do espaço e dentro do tempo. Na narrativa de Adriana Falcão, a noção de temporalidade varia, às vezes sendo de Antônio ou de Nordestina e o instante toma proporção de eternidade.This work aims to literary analysis of The machine (1999), Adriana Falcão, from the design of some thinkers and theorists of the time, watching him now as a way to be the character, both as narrative mode of articulation when then happens to be verified as a category of analysis. The time to be considered as a literary topos is also taken as an element that leads us to think about the transience of life, the urgency of life, the need to recover what it is known, will pass. In the construction of the plot in the machine, this issue is of importance and it becomes one of the foundations for the fictional act may occur, giving meaning to the nonsense that can be attributed to the protagonist when he moves in time, regardless of whether or not credible. While also placing the emphasis of the story about the love story of Antony and Karina, the author puts into question the temporal concepts ready, linear and absolute. Adriana Falcão narrative breaks the Aristotelian logic, providing an experience of this time, as if it were infinite, giving the impression that the present, past and future beyond the borders of the horizontal and uniform discourse. The temporal perception Antonio, protagonist of the work, exceeds the scope of the visible and known, providing high degree of fictionality in putting forward a bold temporal assault, where Anthony finds himself in an absolute time, from the limiter pace of life, which gives us the impression that it is outside the world, outside of space and in time. In Adriana Falcão s narrative, the notion of temporality varies, sometimes being Antonio or Nordestina and the moment takes proportion of eternity.Pontifícia Universidade Católica de GoiásCiências HumanasBRPUC GoiásLiteratura e Crítica LiteráriaNascimento, Maria Teresinha Martins dohttp://lattes.cnpq.br/8206433968369762Ternes, Joséhttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796259Y9Cardoso, Mauricio Vazhttp://lattes.cnpq.br/6151179642182346Reis, Joselma Barros2016-08-10T11:07:18Z2016-05-122016-03-11info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfREIS, Joselma Barros. O TEMPO COMO RECURSO NARRATIVO EM A MÁQUINA, DE ADRIANA FALCÃO. 2016. 75 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas) - Pontifícia Universidade Católica de Goiás, GOIÂNIA, 2016.http://localhost:8080/tede/handle/tede/3258porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS (TEDE-PUC Goiás)instname:Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO)instacron:PUC_GO2024-03-18T22:25:46Zoai:ambar:tede/3258Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://tede2.pucgoias.edu.br:8080/http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/oai/requesttede@pucgoias.edu.br||tede@pucgoias.edu.bropendoar:65932024-03-18T22:25:46Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS (TEDE-PUC Goiás) - Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO)false |
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