HANNAH ARENDT E A DEFESA DO SISTEMA DE CONSELHOS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Sapere Aude (Belo Horizonte. Online) |
Texto Completo: | http://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAude/article/view/27038 |
Resumo: | Em suas reflexões sobre a política, desde seu esforço no intuito de compreender o “fenômeno totalitário” que, de um modo geral, destruiu a própria “política”, Hannah Arendt sempre defendeu a liberdade e a participação política ativa e efetiva de todos os cidadãos, por isso criticou e condenou todo e qualquer sistema político capaz de eliminar ou diminuir os espaços públicos onde os homens possam manifestar sua liberdade através de ação e do discurso na presença de seus pares. Essa crítica não incidiu apenas sobre os regimes totalitários, mas também sobre a democracia representativa que, para ela, ainda não se constituiu em um governo onde todos têm, de fato, a oportunidade de participar de forma ativa e efetiva nos assuntos públicos. Essa realidade, para Hannah Arendt, somente é possível em um governo baseado no sistema de conselhos. Assim, o objetivo primordial deste artigo é analisar e apresentar, ainda que de modo introdutório, alguns argumentos utilizados por ela em defesa do sistema de conselhos. |
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HANNAH ARENDT E A DEFESA DO SISTEMA DE CONSELHOSDemocracia; Hannah Arendt; Participação política; Partidos políticos; Sistema de conselhos.Em suas reflexões sobre a política, desde seu esforço no intuito de compreender o “fenômeno totalitário” que, de um modo geral, destruiu a própria “política”, Hannah Arendt sempre defendeu a liberdade e a participação política ativa e efetiva de todos os cidadãos, por isso criticou e condenou todo e qualquer sistema político capaz de eliminar ou diminuir os espaços públicos onde os homens possam manifestar sua liberdade através de ação e do discurso na presença de seus pares. Essa crítica não incidiu apenas sobre os regimes totalitários, mas também sobre a democracia representativa que, para ela, ainda não se constituiu em um governo onde todos têm, de fato, a oportunidade de participar de forma ativa e efetiva nos assuntos públicos. Essa realidade, para Hannah Arendt, somente é possível em um governo baseado no sistema de conselhos. Assim, o objetivo primordial deste artigo é analisar e apresentar, ainda que de modo introdutório, alguns argumentos utilizados por ela em defesa do sistema de conselhos.Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte2021-12-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAude/article/view/2703810.5752/P.2177-6342.2021v12n24p342-352Sapere Aude; v. 12 n. 24 (2021): FILOSOFIA, EXISTÊNCIA E LIBERDADE; 342-352Sapere Aude - Journal of Philosophy; Vol 12 No 24 (2021): FILOSOFIA, EXISTÊNCIA E LIBERDADE; 342-3522177-63422176-2708reponame:Sapere Aude (Belo Horizonte. Online)instname:Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)instacron:PUC_MGporhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAude/article/view/27038/19161Copyright (c) 2021 Sapere Audeinfo:eu-repo/semantics/openAccessVicente, José João Neves Barbosa2022-06-14T14:53:23Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/27038Revistahttp://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAudePRIhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAude/oairevisapereaude@gmail.com || sergio10@pucminas.br2177-63422176-2708opendoar:2022-06-14T14:53:23Sapere Aude (Belo Horizonte. Online) - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)false |
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