A LIBERDADE EM O SER E O NADA DE J. –P. SARTRE: POSSIBILIDADES PARA FORMULAÇÃO DE UMA ANTROPOLOGIA EXISTENCIAL
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Sapere Aude (Belo Horizonte. Online) |
Texto Completo: | http://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAude/article/view/13153 |
Resumo: | O presente trabalho busca examinar a questão da liberdade no pensamento de J. –P. Sartre a partir da quarta parte da obra O ser e o Nada. Tomando como fio condutor o binômio homem-liberdade, investigaremos como o discurso antropológico sartriano é possibilitado por sua concepção de liberdade. Para tanto, adotaremos uma metodologia de análise e descrição conceitual percebendo os caminhos que o filósofo toma para afirmar a liberdade como correlata da realidade humana em que a existência precede a essência. Este trabalho está dividido em duas partes, na primeira trataremos dos fundamentos do existencialismo sartriano: Se apropriando da fenomenologia husserliana e da ontologia heideggeriana, Sartre entende o homem como um ser para-si, um ser que é projeto. Este ser se contrapõe ao ser estático e determinado dos objetos, o ser-em-si. É sobre estes fundamentos ontológicos que o filósofo vai pensar a questão do homem como liberdade, o que será objeto na segunda parte deste trabalho. Partindo de uma análise da ação defenderemos que a liberdade não é limitada pela situação, mas possibilitada por ela implicando a absoluta responsabilidade do Para-si. A liberdade, portanto, perpassa esta obra de Sartre e o intento de nossa pesquisa é mostrar que não se pode entender a novidade deste discurso antropológico sem conferir à liberdade um lugar central. |
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