[en] CRITICAL BEDDINGS FOR DELEGITIMATING THE PROVISORY ARREST
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Outros |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) |
Texto Completo: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=11164@1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=11164@2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.11164 |
Resumo: | [pt] O trabalho tem como objetivo a análise crítica da prisão provisória brasileira à luz do Garantismo como modelo penal epistemológico, normativo e axiológico de legitimação do sistema processual-penal brasileiro de acordo com os parâmetros do Estado Constitucional de Direito. É possível constatar que o processo penal, em consonância com a visão metodológica instrumentalista própria do Garantismo, além da finalidade jurídica de fazer atuar o direito penal nos estritos limites da legalidade, presta-se ao objetivo maior de assegurar o respeito efetivo aos direitos fundamentais de indivíduos condenados, processados ou suspeitos da prática de infrações penais, contemplados na Constituição Federal de 1988, através das garantias inerentes ao devido processo legal, orientado pelo princípio político de presunção de inocência. O estudo das variadas modalidades de prisão provisória previstas no ordenamento jurídico pátrio conferiu ênfase à análise teleológica, especialmente ao questionamento da declarada natureza cautelar da prisão antes da condenação definitiva. Procurou-se criticar a tendência atual de utilização da prisão processual para fins inadequados de política criminal. Verificou-se que a prisão provisória nem sempre tem natureza cautelar, mas também assume fins extraprocessuais próprios à pena, ocupando assim um lugar privilegiado na economia real do sistema penal, revelando-se medida processual ilegítima em face do princípio constitucional de presunção de inocência. A partir de uma ponderação acerca de sua necessidade à luz do critério da proporcionalidade, também foi possível concluir que é necessário e possível criar mecanismos legais alternativos à prisão provisória enquanto medida cautelar. |
id |
PUC_RIO-1_610b9968a2e5279d78803a843f8c9967 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:MAXWELL.puc-rio.br:11164 |
network_acronym_str |
PUC_RIO-1 |
network_name_str |
Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) |
repository_id_str |
534 |
spelling |
[en] CRITICAL BEDDINGS FOR DELEGITIMATING THE PROVISORY ARREST [pt] FUNDAMENTOS CRÍTICOS PARA A DESLEGITIMAÇÃO DA PRISÃO PROVISÓRIA [pt] DIREITOS FUNDAMENTAIS[pt] GARANTISMO[pt] PRESUNCAO DE INOCENCIA[pt] DESLEGITIMACAO[pt] PRISAO PROVISORIA[en] FUNDAMENTAL RIGHTS[en] GARANTISM[en] INNOCENCE PRESUMPTION[en] DELEGITIMATING[en] PROVISORY ARREST[pt] O trabalho tem como objetivo a análise crítica da prisão provisória brasileira à luz do Garantismo como modelo penal epistemológico, normativo e axiológico de legitimação do sistema processual-penal brasileiro de acordo com os parâmetros do Estado Constitucional de Direito. É possível constatar que o processo penal, em consonância com a visão metodológica instrumentalista própria do Garantismo, além da finalidade jurídica de fazer atuar o direito penal nos estritos limites da legalidade, presta-se ao objetivo maior de assegurar o respeito efetivo aos direitos fundamentais de indivíduos condenados, processados ou suspeitos da prática de infrações penais, contemplados na Constituição Federal de 1988, através das garantias inerentes ao devido processo legal, orientado pelo princípio político de presunção de inocência. O estudo das variadas modalidades de prisão provisória previstas no ordenamento jurídico pátrio conferiu ênfase à análise teleológica, especialmente ao questionamento da declarada natureza cautelar da prisão antes da condenação definitiva. Procurou-se criticar a tendência atual de utilização da prisão processual para fins inadequados de política criminal. Verificou-se que a prisão provisória nem sempre tem natureza cautelar, mas também assume fins extraprocessuais próprios à pena, ocupando assim um lugar privilegiado na economia real do sistema penal, revelando-se medida processual ilegítima em face do princípio constitucional de presunção de inocência. A partir de uma ponderação acerca de sua necessidade à luz do critério da proporcionalidade, também foi possível concluir que é necessário e possível criar mecanismos legais alternativos à prisão provisória enquanto medida cautelar.[en] The work has as objective the critical analysis of the Brazilian provisory arrest in the light of the Garantism as an epistemological, normative and axiological criminal model for legitimating the Brazilian procedural-criminal system, in accordance with the parameters of the Constitutional State of Law. It is possible to realize that the criminal proceeding, in accordance with the proper methodological instrumentalist vision of the Garantism, beyond the legal purpose of reinforcing the criminal law in the strict limits of legality, is useful to the higher objective of effectively assuring the respect of the basic rights of individuals condemned, processed or suspected for the practical of misdemeanors, through the inherent guarantees of the due process of law, guided by the political principle of innocence presumption contemplated in the Federal Constitution of 1988. The study of several modalities of provisory arrest foreseen at the native legal system emphasizes the teleological analysis, especially for questioning the declared provisional nature of the arrest before the definitive conviction. The current trend of using the procedural arrest for inadequate ends of criminal politics was criticized, verifying that the provisory arrest not always has provisional nature, but also assumes extra procedural purposes, thus occupying a privileged place in the real economy of the criminal system, being an illegitimate procedural measure in face of the constitutional principle of innocence presumption. From a perspective concerning its necessity in the light of proportionality criterion, it was also possible to conclude that it is necessary and possible to create alternative legal mechanisms to the provisory arrest as a provisional measure.MAXWELLJOAO RICARDO WANDERLEY DORNELLESJUNYA RODRIGUES BARLETTA2008-01-10info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/otherhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=11164@1https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=11164@2http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.11164porreponame:Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)instacron:PUC_RIOinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-07-05T00:00:00Zoai:MAXWELL.puc-rio.br:11164Repositório InstitucionalPRIhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/ibict.phpopendoar:5342019-07-05T00:00Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
[en] CRITICAL BEDDINGS FOR DELEGITIMATING THE PROVISORY ARREST [pt] FUNDAMENTOS CRÍTICOS PARA A DESLEGITIMAÇÃO DA PRISÃO PROVISÓRIA |
title |
[en] CRITICAL BEDDINGS FOR DELEGITIMATING THE PROVISORY ARREST |
spellingShingle |
[en] CRITICAL BEDDINGS FOR DELEGITIMATING THE PROVISORY ARREST JUNYA RODRIGUES BARLETTA [pt] DIREITOS FUNDAMENTAIS [pt] GARANTISMO [pt] PRESUNCAO DE INOCENCIA [pt] DESLEGITIMACAO [pt] PRISAO PROVISORIA [en] FUNDAMENTAL RIGHTS [en] GARANTISM [en] INNOCENCE PRESUMPTION [en] DELEGITIMATING [en] PROVISORY ARREST |
title_short |
[en] CRITICAL BEDDINGS FOR DELEGITIMATING THE PROVISORY ARREST |
title_full |
[en] CRITICAL BEDDINGS FOR DELEGITIMATING THE PROVISORY ARREST |
title_fullStr |
[en] CRITICAL BEDDINGS FOR DELEGITIMATING THE PROVISORY ARREST |
title_full_unstemmed |
[en] CRITICAL BEDDINGS FOR DELEGITIMATING THE PROVISORY ARREST |
title_sort |
[en] CRITICAL BEDDINGS FOR DELEGITIMATING THE PROVISORY ARREST |
author |
JUNYA RODRIGUES BARLETTA |
author_facet |
JUNYA RODRIGUES BARLETTA |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
JOAO RICARDO WANDERLEY DORNELLES |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
JUNYA RODRIGUES BARLETTA |
dc.subject.por.fl_str_mv |
[pt] DIREITOS FUNDAMENTAIS [pt] GARANTISMO [pt] PRESUNCAO DE INOCENCIA [pt] DESLEGITIMACAO [pt] PRISAO PROVISORIA [en] FUNDAMENTAL RIGHTS [en] GARANTISM [en] INNOCENCE PRESUMPTION [en] DELEGITIMATING [en] PROVISORY ARREST |
topic |
[pt] DIREITOS FUNDAMENTAIS [pt] GARANTISMO [pt] PRESUNCAO DE INOCENCIA [pt] DESLEGITIMACAO [pt] PRISAO PROVISORIA [en] FUNDAMENTAL RIGHTS [en] GARANTISM [en] INNOCENCE PRESUMPTION [en] DELEGITIMATING [en] PROVISORY ARREST |
description |
[pt] O trabalho tem como objetivo a análise crítica da prisão provisória brasileira à luz do Garantismo como modelo penal epistemológico, normativo e axiológico de legitimação do sistema processual-penal brasileiro de acordo com os parâmetros do Estado Constitucional de Direito. É possível constatar que o processo penal, em consonância com a visão metodológica instrumentalista própria do Garantismo, além da finalidade jurídica de fazer atuar o direito penal nos estritos limites da legalidade, presta-se ao objetivo maior de assegurar o respeito efetivo aos direitos fundamentais de indivíduos condenados, processados ou suspeitos da prática de infrações penais, contemplados na Constituição Federal de 1988, através das garantias inerentes ao devido processo legal, orientado pelo princípio político de presunção de inocência. O estudo das variadas modalidades de prisão provisória previstas no ordenamento jurídico pátrio conferiu ênfase à análise teleológica, especialmente ao questionamento da declarada natureza cautelar da prisão antes da condenação definitiva. Procurou-se criticar a tendência atual de utilização da prisão processual para fins inadequados de política criminal. Verificou-se que a prisão provisória nem sempre tem natureza cautelar, mas também assume fins extraprocessuais próprios à pena, ocupando assim um lugar privilegiado na economia real do sistema penal, revelando-se medida processual ilegítima em face do princípio constitucional de presunção de inocência. A partir de uma ponderação acerca de sua necessidade à luz do critério da proporcionalidade, também foi possível concluir que é necessário e possível criar mecanismos legais alternativos à prisão provisória enquanto medida cautelar. |
publishDate |
2008 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2008-01-10 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/other |
format |
other |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=11164@1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=11164@2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.11164 |
url |
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=11164@1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=11164@2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.11164 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
MAXWELL |
publisher.none.fl_str_mv |
MAXWELL |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO) instacron:PUC_RIO |
instname_str |
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO) |
instacron_str |
PUC_RIO |
institution |
PUC_RIO |
reponame_str |
Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) |
collection |
Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1814822566391447552 |