[pt] O CORPO NA CONSTITUIÇÃO DO PSÍQUICO
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Outros |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) |
Texto Completo: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=15874@1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=15874@2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.15874 |
Resumo: | [pt] Ao nascer nos encontramos em uma solidão primordial que é aliviada com o encontro do corpo materno. Ao mesmo tempo precisamos também de alguém que assegure o bem-estar e a sobrevivência do nosso próprio corpo, enquanto dispomos de tempo para crescer e amadurecer. A primeira forma de comunicação que permite esse encontro tão fundamental para a dupla mãe-bebê ocorre de modo visceral através das experiências corpo a corpo. Desse modo, o corpo constitui não só nossa primeira forma de expressão, como também o meio através do qual entramos em contato com o mundo externo e com o nosso próprio mundo interno, repleto de necessidades e desejos. A mãe, inicialmente, tem a função de tornar as estimulações corporais toleráveis, para que o bebê possa ter um desenvolvimento saudável, sem nenhuma interrupção prejudicial à sua continuidade de existência. Portanto, este trabalho visa demonstrar o papel preponderante do corpo na constituição daquilo que nos tornamos, na medida em que a quantidade e a qualidade das trocas e experiências sensoriais deixam marcas significativas que serão levadas ao longo da vida. São enfatizadas principalmente as experiências que ocorrem entre o corpo da mãe e o corpo do bebê, já que, no início, não existe separação entre o eu e o não-eu, e a trajetória para se conquistar a percepção dessa distinção é imprescindível para nos tornarmos sujeitos. As referências básicas que dão consistência ao eixo teórico deste trabalho são o conceito do eu corporal de Freud; a importância dada por Winnicott ao vínculo mãe-bebê, como assegurador da saúde mental; o conceito do eu-pele desenvolvido por Anzieu; a importância da tomada de consciência gradativa da separação física da mãe e os efeitos apontados por Tustin quando esta separação ocorre de forma traumática. |
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[pt] O CORPO NA CONSTITUIÇÃO DO PSÍQUICO [en] THE BODY IN THE CONSTITUTION OF PSYCHIC [pt] CORPO[pt] PSIQUISMO[pt] PELE[pt] TROCA[en] BODY[en] PSYCHE[en] SKIN[en] CHANGE[pt] Ao nascer nos encontramos em uma solidão primordial que é aliviada com o encontro do corpo materno. Ao mesmo tempo precisamos também de alguém que assegure o bem-estar e a sobrevivência do nosso próprio corpo, enquanto dispomos de tempo para crescer e amadurecer. A primeira forma de comunicação que permite esse encontro tão fundamental para a dupla mãe-bebê ocorre de modo visceral através das experiências corpo a corpo. Desse modo, o corpo constitui não só nossa primeira forma de expressão, como também o meio através do qual entramos em contato com o mundo externo e com o nosso próprio mundo interno, repleto de necessidades e desejos. A mãe, inicialmente, tem a função de tornar as estimulações corporais toleráveis, para que o bebê possa ter um desenvolvimento saudável, sem nenhuma interrupção prejudicial à sua continuidade de existência. Portanto, este trabalho visa demonstrar o papel preponderante do corpo na constituição daquilo que nos tornamos, na medida em que a quantidade e a qualidade das trocas e experiências sensoriais deixam marcas significativas que serão levadas ao longo da vida. São enfatizadas principalmente as experiências que ocorrem entre o corpo da mãe e o corpo do bebê, já que, no início, não existe separação entre o eu e o não-eu, e a trajetória para se conquistar a percepção dessa distinção é imprescindível para nos tornarmos sujeitos. As referências básicas que dão consistência ao eixo teórico deste trabalho são o conceito do eu corporal de Freud; a importância dada por Winnicott ao vínculo mãe-bebê, como assegurador da saúde mental; o conceito do eu-pele desenvolvido por Anzieu; a importância da tomada de consciência gradativa da separação física da mãe e os efeitos apontados por Tustin quando esta separação ocorre de forma traumática.[en] As we are born we find ourselves in primordial loneliness which it is relieved with the meeting of the mother´s body. At the same time we also need someone to ensure the well-being and the survival of our own body, while there is time for us to grow and to mature. The first kind of communication that allows this meeting so fundamental for the couple mother-baby occurs in a visceral way through the experience body to body. This way, the body is not only our first form of expression, but also the way by which we get in touch with the outside world and our own inner world, full of needs and desires. The mother initially, has the duty of making the body stimulation tolerable for the baby to have a healthy development, without any interruption detrimental to their continued existence. Therefore, this study demonstrates the role of the body in the constitution of what we become, as far as the quantity and quality of exchanges and sensory experiences leave significant marks that will be taken lifelong. Experiences that occur between the mother´s body and the baby s body are mainly emphasized, since in the beginning, there is no separation between self and non-self, and the path to achieve the perception of this distinction is essential for us to become a person. The basic references that makes the theoretical basis of this study consistent are the Freud´s concept of body-ego; the importance Winnicott gives to the link mother-baby, as a granter of the mental health; the concept of self-skin developed by Anzieu; the importance of the gradual awareness of the physical separation from the mother and the effects mentioned by Tustin when this separation occurs in a traumatic way.MAXWELLMONAH WINOGRADMONAH WINOGRADMONAH WINOGRADAMANDA FONSECA RODRIGUES2010-07-07info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/otherhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=15874@1https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=15874@2http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.15874porreponame:Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)instacron:PUC_RIOinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-10-24T00:00:00Zoai:MAXWELL.puc-rio.br:15874Repositório InstitucionalPRIhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/ibict.phpopendoar:5342018-10-24T00:00Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)false |
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