[en] CONVERSATIONAL HUMOR AMONG FRIENDS: AN INTERACTIONAL APPROACH
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Outros |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) |
Texto Completo: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=14068@1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=14068@2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.14068 |
Resumo: | [pt] Esta dissertação estuda a co-construção do humor conversacional, tendo em vista suas diferentes acepções como a provocação, a brincadeira ou a ironia. Trata-se de uma pesquisa qualitativa realizada no âmbito da Sociolingüística Interacional em interface com a Análise da Conversa, que investiga a língua em uso. Procura entender a co-construção do humor, com base no enquadre da brincadeira (Bateson, 1972), considerando a superposição ou laminação dos enquadres (Goffman, 1974; Tannen & Wallat, 1987) e as pistas de contextualização (Gumperz, 1982). Analisa a organização de preferência (Sacks, Schegloff & Jefferson, 1977), tendo em vista os conceitos de ato reportável, sancionável e não sancionável (Boyle, 2002). Investiga ainda a relação dos enquadres com as estratégias de envolvimento - repetição, imagem e diálogo construído (Tannen, 1989). Os dados coletados constam de dezesseis horas de gravação em áudio da conversa entre oito amigos durante três almoços informais na cidade do Rio de Janeiro. Os resultados apontam, na construção do humor conversacional, para um compartilhamento necessário de esquemas de conhecimento na aceitação da brincadeira. Quando há uma falha neste compartilhamento, o enquadre da brincadeira não é aceito, podendo acarretar um conflito na interação. A brincadeira pode funcionar como estratégia para encobrir outro enquadre, quando há uma sobreposição intencional de enquadres. Quanto à organização de preferência, considerando o humor direcionado aos participantes do grupo, as sequências despreferidas marcadas por quebras de expectativa, são evidenciadas. Um alto uso das estratégias de envolvimento na aceitação do enquadre da brincadeira parece contribuir para promover a solidariedade entre os participantes. |
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[en] CONVERSATIONAL HUMOR AMONG FRIENDS: AN INTERACTIONAL APPROACH[pt] O HUMOR CONVERSACIONAL ENTRE AMIGOS: UMA ABORDAGEM INTERACIONAL[pt] INTERACAO[pt] ESTRATEGIA DE ENVOLVIMENTO[pt] HUMOR[en] INTERACTION[en] HUMOR[pt] Esta dissertação estuda a co-construção do humor conversacional, tendo em vista suas diferentes acepções como a provocação, a brincadeira ou a ironia. Trata-se de uma pesquisa qualitativa realizada no âmbito da Sociolingüística Interacional em interface com a Análise da Conversa, que investiga a língua em uso. Procura entender a co-construção do humor, com base no enquadre da brincadeira (Bateson, 1972), considerando a superposição ou laminação dos enquadres (Goffman, 1974; Tannen & Wallat, 1987) e as pistas de contextualização (Gumperz, 1982). Analisa a organização de preferência (Sacks, Schegloff & Jefferson, 1977), tendo em vista os conceitos de ato reportável, sancionável e não sancionável (Boyle, 2002). Investiga ainda a relação dos enquadres com as estratégias de envolvimento - repetição, imagem e diálogo construído (Tannen, 1989). Os dados coletados constam de dezesseis horas de gravação em áudio da conversa entre oito amigos durante três almoços informais na cidade do Rio de Janeiro. Os resultados apontam, na construção do humor conversacional, para um compartilhamento necessário de esquemas de conhecimento na aceitação da brincadeira. Quando há uma falha neste compartilhamento, o enquadre da brincadeira não é aceito, podendo acarretar um conflito na interação. A brincadeira pode funcionar como estratégia para encobrir outro enquadre, quando há uma sobreposição intencional de enquadres. Quanto à organização de preferência, considerando o humor direcionado aos participantes do grupo, as sequências despreferidas marcadas por quebras de expectativa, são evidenciadas. Um alto uso das estratégias de envolvimento na aceitação do enquadre da brincadeira parece contribuir para promover a solidariedade entre os participantes.[en] This research aims at analyzing the co-construction of conversational humor considering its different aspects such as teasing, play or irony. It is a qualitative research based on the concepts of Interactional Sociolinguistics and Conversation Analysis, which traditionally analyzes language in use. The paper investigates the co-construction of play frame (Bateson, 1972), considering its overlapping and layering (Goffman, 1974, Tannen & Wallat, 1987) and the contextualization cues (Gumperz, 1982). It analyzes preference organization (Sacks, Schegloff & Jefferson, 1977) taking into consideration the concepts of an accountable, sanctionable and not sanctionable act (Boyle, 2002). It also investigates the relation between frames and involvement strategies - repetition, imagery and constructed dialog (Tannen, 1989). The data collected consists of sixteen hours of audio recorded conversations among eight friends during informal lunches in the city of Rio de Janeiro. The results indicate a necessary shared knowledge when the play frame is to be accepted. When there is a lack of shared knowledge, the play frame is not accepted, which can lead to a conflict in the interaction. In intentional layering of frames, play can work as a strategy to hide another frame. As to preference organization, taking into account play directed to one of the participants of the group, dispreferred sequences, which are characterized by a break of expectations, are highly evidenced. A high use of involvement strategies in the acceptance of play frame seems to contribute to the promotion of solidarity among participants.MAXWELLCLARISSA ROLLIN PINHEIRO BASTOSLETICIA REZENDE STALLONE2009-09-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/otherhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=14068@1https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=14068@2http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.14068porreponame:Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)instacron:PUC_RIOinfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-09-14T00:00:00Zoai:MAXWELL.puc-rio.br:14068Repositório InstitucionalPRIhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/ibict.phpopendoar:5342017-09-14T00:00Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)false |
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