[pt] DA METÁFORA AO LITERAL: JACQUES LACAN COM ARNALDO ANTUNES
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Outros |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) |
Texto Completo: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=38028@1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=38028@3 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.38028 |
Resumo: | [pt] Este trabalho privilegia um trajeto no ensino de Jacques Lacan que vai de sua peculiar apropriação do conceito lingüístico de significante, incluindo suas bases teóricas em Sigmund Freud, até sua teorização de lalíngua, que delimita o inconsciente formulado como um saber que ultrapassa o que se pode chamar de linguagem. Trata-se de um saber-fazer com restos de palavras que constitui a própria matéria de que o inconsciente é feito. Esse percurso segue elementos determinados da teoria lacaniana: a estruturação do inconsciente como uma linguagem, os mecanismos de constituição da metáfora e a concepção de letra, indo da palavra metafórica, que circula como bem ou mal-entendido, ao seu osso, à letra que constitui a matéria corporal que resta da palavra. A psicose é abordada tanto como o lugar onde a metáfora é construída por uma via diferente da que produz a significação corrente, quanto na vertente das singulares invenções no trabalho com a letra. A poesia de Arnaldo Antunes mapeia o percurso apresentando um modo de construção com a materialidade da palavra que nos ensina sobre a psicose, bem como sobre o trabalho do psicanalista com a fala. |
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[pt] DA METÁFORA AO LITERAL: JACQUES LACAN COM ARNALDO ANTUNES[fr] DE LA MÉTAPHORE AU LITERAL: JACQUES LACAN AVEC ARNALDO ANTUNES[pt] METAFORA[pt] ARNALDO ANTUNES[pt] LETRAS[pt] PSICOSE[pt] PSICANALISE[pt] SIGNIFICANTE[fr] METAPHORE[fr] ARNALDO ANTUNES[fr] LETTRE[fr] LA PSYCHOSE[fr] PSYCHANALYSE[fr] SIGNIFIANT[pt] Este trabalho privilegia um trajeto no ensino de Jacques Lacan que vai de sua peculiar apropriação do conceito lingüístico de significante, incluindo suas bases teóricas em Sigmund Freud, até sua teorização de lalíngua, que delimita o inconsciente formulado como um saber que ultrapassa o que se pode chamar de linguagem. Trata-se de um saber-fazer com restos de palavras que constitui a própria matéria de que o inconsciente é feito. Esse percurso segue elementos determinados da teoria lacaniana: a estruturação do inconsciente como uma linguagem, os mecanismos de constituição da metáfora e a concepção de letra, indo da palavra metafórica, que circula como bem ou mal-entendido, ao seu osso, à letra que constitui a matéria corporal que resta da palavra. A psicose é abordada tanto como o lugar onde a metáfora é construída por uma via diferente da que produz a significação corrente, quanto na vertente das singulares invenções no trabalho com a letra. A poesia de Arnaldo Antunes mapeia o percurso apresentando um modo de construção com a materialidade da palavra que nos ensina sobre a psicose, bem como sobre o trabalho do psicanalista com a fala.[fr] Cette recherche entend privilégier un trajet dans l enseignement de Jacques Lacan en partant de l appropriation particulière du concept linguistique de signifiant, incluant les bases théoriques de Sigmund Freud, jusqu à sa théorisation de lalangue, qui délimite l inconscient formulé comme un savoir qui dépasse ce que l on peut appeler de langage. Il s agit d un savoir-faire avec des restes de mots qui constitue la matière même dont l inconscient est fait. Ce parcours suit des éléments établis de la théorie lacanienne: la structuration comme un langage, les mécanismes de constitution de la métaphore et la conception de lettre, allant du mot métaphorique qui circule comme bien ou mal entendu, à son ossature, à la lettre qui constitue la matière de la parole. La psychose est abordée aussi bien comme le lieu où la métaphore est construite par une voie différente de celle qui produit la signification courante, que par le cheminement des singulières inventions dans le travail avec la lettre. La poésie d Arnaldo Antunes cartographie ce parcours en présentant un mode de construction avec la matérialité du mot qui nous apporte un enseignement sur la psychose, ainsi que sur le travail du psychanalyste avec la parole.MAXWELLMARCUS ANDRE VIEIRAMARITZA DE MAGALHAES GARCIA2019-05-16info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/otherhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=38028@1https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=38028@3http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.38028porreponame:Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)instacron:PUC_RIOinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-05-16T00:00:00Zoai:MAXWELL.puc-rio.br:38028Repositório InstitucionalPRIhttps://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/ibict.phpopendoar:5342019-05-16T00:00Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)false |
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[pt] Este trabalho privilegia um trajeto no ensino de Jacques Lacan que vai de sua peculiar apropriação do conceito lingüístico de significante, incluindo suas bases teóricas em Sigmund Freud, até sua teorização de lalíngua, que delimita o inconsciente formulado como um saber que ultrapassa o que se pode chamar de linguagem. Trata-se de um saber-fazer com restos de palavras que constitui a própria matéria de que o inconsciente é feito. Esse percurso segue elementos determinados da teoria lacaniana: a estruturação do inconsciente como uma linguagem, os mecanismos de constituição da metáfora e a concepção de letra, indo da palavra metafórica, que circula como bem ou mal-entendido, ao seu osso, à letra que constitui a matéria corporal que resta da palavra. A psicose é abordada tanto como o lugar onde a metáfora é construída por uma via diferente da que produz a significação corrente, quanto na vertente das singulares invenções no trabalho com a letra. A poesia de Arnaldo Antunes mapeia o percurso apresentando um modo de construção com a materialidade da palavra que nos ensina sobre a psicose, bem como sobre o trabalho do psicanalista com a fala. |
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