[pt] INTEGRAÇÃO VERTICAL NA INDÚSTRIA DE PETRÓLEO: AINDA A MELHOR OPÇÃO?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ARMANDO PINTO ANTUNES
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Outros
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)
Texto Completo: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=23552@1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=23552@2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.23552
Resumo: [pt] A integração vertical, tradicionalmente, sempre foi a estratégia mais adotada pelas maiores empresas da indústria de petróleo, visando capturar lucros extraordinários ao longo da cadeia petrolífera. Várias seriam as razões para a integração vertical, entre elas estariam, a redução dos custos de transação, a discriminação de preços, aumentar o poder de mercado e a criação de barreira à entrada a novos concorrentes. No entanto, duas grandes petrolíferas norteamericanas decidiram pela desintegração de suas atividades, Marathon em 2010 e Conoco em 2011, criando, cada uma, duas empresas independentes, uma de upstream e outra de downstream. Isso veio a por em dúvida se a integração vertical ainda seria a alternativa mais eficiente para essa indústria. Diversos analistas passaram a explicar quais seriam os motivos e vantagens a favor da desintegração, e como se comportariam outras empresas importantes no negócio de petróleo. Assim, esse trabalho objetiva analisar os principais motivos que levam empresas a se integrarem, bem como a utilização de um modelo com dados de 339 empresas de 48 países para checar se a integração ainda seria a melhor opção para empresas da indústria de petróleo. Esse trabalho tem como inspiração o estudo de Barrera-Rey (1995), com algumas alterações. Embora não apresentem a robustez estatística desejada, os resultados apontariam que a integração não mais seria a melhor das opções, embora essa decisão tenha um caráter mais individual para cada empresa do que uma solução para a indústria como um todo.
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