[en] POSTMODERN CONSUMER TRIBES: AN EXPLORATORY STUDY ON ROAD CYCLISTS.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MARCELO HENRIQUE LUTTERBACH PENNA
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Outros
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)
Texto Completo: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=16730@1
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http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.16730
Resumo: [pt] O Pós-Modernismo tem sido objeto de estudo de inúmeros trabalhos acadêmicos que abordam suas características de fragmentação, heterogeneidade, convívio com ideais conflitantes e descrença na existência de verdades únicas e explicações universais (COVA, 1996a). Para definir suas estratégias, as pesquisas pós-modernas devem consideram a existência de microgrupos sociais, criados livremente pelas pessoas de acordo com suas escolhas afetivas (MAFFESOLI, 2006). Também denominados neotribos, tribos, comunidades ou grupos pós-modernos (COVA, 1996a; MAFFESOLI, 2006), eles conectam pessoas através de fatores como localidade, afinidade, emoção e paixão; possuem rituais, cultuam símbolos, além de consumirem produtos e serviços por seu valor de ligação, ou seja, por gerarem interação social entre seus membros (COVA, 1997). O objetivo principal deste trabalho é verificar se e como as características das tribos pós-modernas se aplicam aos ciclistas de estrada, compreender como ocorrem suas experiências de consumo e identificar de que forma o valor de ligação está presente em suas atividades. O Grupo Walter Tuche, que reúne no Rio de Janeiro cerca de 130 ciclistas de estrada, foi selecionado para esta pesquisa de caráter exploratório. A escolha do tema visa contribuir para a disciplina do marketing tanto do ponto de vista de mercado, quanto academicamente, face à importância de se compreender as tribos de consumo dentro da realidade pós-moderna e à escassez de estudos acerca das comunidades esportivas. Os resultados sugerem que os ciclistas do grupo possuem hábitos típicos de uma tribo pós-moderna e têm no ato de pedalar um meio de ligação social e de atribuir significado às suas vidas.
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