Considerações sobre os movimentos de medicalização da vida
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Psicologia clínica (Rio de Janeiro. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-56652014000200002 |
Resumo: | A ideia de que problemas cotidianos são diagnosticáveis e tratáveis pela medicina é antiga e ao mesmo tempo comum na atualidade, na qual habituou-se entender e explicar a vida psíquica e as condutas éticas pelo conhecimento da materialidade corporal. Este artigo realiza uma análise sobre a relação entre o saber biomédico e pedagógico na construção da concepção de infância normal/anormal. Nas duas últimas décadas, o investimento em pesquisas que investigam o funcionamento cerebral tem ampliado significativamente o conhecimento científico das interações entre o físico e o psicológico e sustenta fortemente a cultura somática. Nesse processo, diagnósticos psiquiátricos se tornaram dispositivos importantes na explicação e intervenção dos processos de escolarização considerados problemáticos. No percurso teórico investigado, destaca-se como a combinação entre as ciências biomédicas e a educação marcou e tem marcado as práticas de intervenção sobre os problemas enfrentados pelas crianças ao ingressarem na escola. |
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