Vida e resistência: formar professores pode ser produção de subjetividade?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dias,Rosimeri de Oliveira
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Psicologia em Estudo (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722014000300007
Resumo: Este artigo discute a formação de professores relacionando-a com as noções de vida e de resistência. Propõe uma análise que faz atravessar estas três noções: formação, vida e resistência. Esta análise acontece por meio dos estudos da produção de subjetividade na perspectiva de Michel Foucault, problematizando o fato de que na fronteira da constituição da existência, na zona de indeterminação que emerge dela, é possível tratar o tema da formação como produção de subjetividade. A noção de experiência-limite de Maurice Blanchot contribui para se poder afirmar que formar professores é produzir subjetividades. Com este agenciamento entre formação, vida e resistência, a ideia é pensar possibilidades de condições de trabalhos para professores que vêm sendo judicializadas e aprisionadas em formações ditas competentes para lidar com o contemporâneo e suas facetas, que cada vez mais investem em uma vida pret-à-porter para que se mantenha a permanência de práticas pedagogizantes. Contrário a esta posição, o artigo propõe agenciamentos para formar e desformar, assumindo os riscos e afirmando modos desindividualizantes e mais coletivos e assim facultando a expressão de uma formação inventiva de professores.
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