Prática batismal e os cuidados com o corpo e com a alma no Brasil colonial (séculos XVI e XVII)
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Oficina do Historiador |
Texto Completo: | https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/41788 |
Resumo: | The sacrament of baptism is intended to purge original sin from the soul. In colonial Brazil, baptism took on other meanings besides the original. Between the 16th and 17th centuries, it came to be seen as a healing tool. Among the Indians, however, the theological conception was disconnected from the ritual itself, making the Gentiles believe that baptism constituted, in itself, a remedy against the males of the body. During the 16th century, on the other hand, the church’s first sacrament also took on another meaning among the Indians, antagonistic to the previous one: it came to be seen as a ritual that led to death. In this conflict of views, priests and sorcerers, two social types who exercised traditional domination in their communities, taking the lead in the dissemination of each of these two views, competing to win followers among the natives. The purpose of this article is to show the validity of this thesis, through the chronological exposition of fragments of letters, lives of saints and other writings from the colonial period. |
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Prática batismal e os cuidados com o corpo e com a alma no Brasil colonial (séculos XVI e XVII)Prática batismal e os cuidados com o corpo e com a alma no Brasil colonial (séculos XVI e XVII)ReligiosityCatholicism in BrazilIndigenous History and CultureReligiosidadeCatolicismo no BrasilHistória e Cultura IndígenaThe sacrament of baptism is intended to purge original sin from the soul. In colonial Brazil, baptism took on other meanings besides the original. Between the 16th and 17th centuries, it came to be seen as a healing tool. Among the Indians, however, the theological conception was disconnected from the ritual itself, making the Gentiles believe that baptism constituted, in itself, a remedy against the males of the body. During the 16th century, on the other hand, the church’s first sacrament also took on another meaning among the Indians, antagonistic to the previous one: it came to be seen as a ritual that led to death. In this conflict of views, priests and sorcerers, two social types who exercised traditional domination in their communities, taking the lead in the dissemination of each of these two views, competing to win followers among the natives. The purpose of this article is to show the validity of this thesis, through the chronological exposition of fragments of letters, lives of saints and other writings from the colonial period.O sacramento do batismo possui o objetivo de expurgar o pecado original da alma. No Brasil colonial, o batismo assumiu outros significados, além do original. Entre os séculos XVI e XVII, passou a ser visto como um instrumento de cura. Entre os índios, no entanto, a concepção teológica foi desvinculada do ritual propriamente dito, fazendo com que os gentios acreditassem que o batismo constituía, em si, um remédio contra os males do corpo. Durante o século XVI, em contrapartida, o primeiro sacramento da Igreja também assumiu outro significado entre os índios, antagônico ao anterior: passou a ser visto como um ritual que levava à morte. Neste conflito de visões, os padres e feiticeiros, dois tipos sociais que exerciam domínio tradicional nas suas respectivas comunidades, assumiram o protagonismo da difusão de cada uma dessas duas visões, competindo para conquistar adeptos entre os nativos. O objetivo deste artigo é mostrar a validade desta tese, através da exposição cronológica de fragmentos de cartas, vidas de santos e outros escritos do período colonial.Editora da PUCRS - ediPUCRS2022-04-12info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/4178810.15448/2178-3748.2022.1.41788Oficina do Historiador; Vol. 15 No. 1 (2022): Single Volume; e41788Oficina do Historiador; Vol. 15 Núm. 1 (2022): Volumen único; e41788Oficina do Historiador; v. 15 n. 1 (2022): Volume Único; e417882178-374810.15448/2178-3748.2022.1reponame:Oficina do Historiadorinstname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)instacron:PUC_RSporhttps://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/41788/27440Copyright (c) 2022 Oficina do Historiadorhttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSemeão, Lucas de Almeida2022-11-28T17:07:54Zoai:ojs.revistaseletronicas.pucrs.br:article/41788Revistahttps://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriadorPRIhttps://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/oai||tatyana.maia@pucrs.br2178-37482178-3748opendoar:2022-11-28T17:07:54Oficina do Historiador - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)false |
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