Entre o corpo-máquina e o corpo-próprio: contribuições de Merleau-Ponty para uma leitura crítica da medicalização e da patologização da existência na era da técnica

• Autor(a) principal: Silva, Thais de Lima e
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP
• Texto Completo: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/26186
• topic: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA; Corpo-máquina; Merleau-Ponty; Patologização

A presente pesquisa teve como objetivo realizar uma discussão crítica dos fenômenos da medicalização e da patologização na Era da Técnica, como compreendida e definida por Martin Heidegger, baseando-se no pensamento do fenomenólogo Maurice Merleau-Ponty e, especificamente, em seu conceito de corpo-próprio. Desse modo, foi realizada uma breve retomada do conceito de corpo na filosofia dualista de René Descartes, apresentando a noção de corpo-máquina cartesiano. Em seguida, foi apresentada a ruptura realizada pela Fenomenologia com essa corrente filosófica, mostrando a inserção de Merleau-Ponty nesta tradição filosófica, buscando precisar seu conceito de corpo-próprio e as mudanças por ele implicadas para a compreensão do corpo. A partir disso, foi definida a “Era da Técnica” para Heidegger de modo a articulá-la com os conceitos de medicalização e patologização, visando promover uma compreensão crítica a respeito desses fenômenos, propondo, por fim, uma nova forma de compreender o corpo que somos e suas manifestações. Trata-se de um trabalho teórico, de análise de uma problemática socialmente relevante e atual, baseada em concepções merleaupontyanas