La enseñanza de español a Brasileños invidentes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP |
Texto Completo: | https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/34427 |
Resumo: | A composição deste estudo prima considerar o processo acadêmico de formação docente em língua espanhola como língua estrangeira no Brasil e observa que, ao concluir o curso de licenciatura, ao novo profissional, ainda que esteja devidamente capacitado para exercer a prática docente em escola regular, falta-lhe a qualificação específica para receber em sua sala de aula a um estudante portador de qualquer deficiência, mesmo sabendo que as leis do país facultam esse direito ao aluno em salas normais. Esse despreparo acadêmico acaba por se transformar em um motivo de preocupação para muitos professores dentre os quais se inclui a autora desta pesquisa que, como docente em um Centro de Ensino de Línguas – CEL, ao ser informada de que em seu próximo grupo teria uma aluna portadora de deficiência visual, entendeu que seus conhecimentos teóricos eram insuficientes para exercer a prática de sala de aula para com essa estudante. A partir desse momento começam a surgir vários questionamentos referentes ao modo de ensinar o idioma estrangeiro a pessoas cegas ou com baixa visão, principalmente porque a maioria dos materiais didático-pedagógicos disponíveis no mercado valoriza o recurso visual. Assim, uma breve apresentação conceitual sobre a cegueira e suas causas faz a abertura deste trabalho no sentido de explicar e familiarizar o leitor sobre os termos utilizados na caracterização dessa deficiência. Apresentamos um panorama histórico da educação de deficientes visuais em diferentes épocas e variadas culturas, além de relatar como essas pessoas foram alvos de menosprezo e discriminação em algumas sociedades. Discorremos sobre o desafio de ensinar a língua espanhola a esse grupo de pessoas e do quão gratificante pode ser para elas aprender esse idioma. Empenhamo-nos em mostrar os referenciais existentes sobre a educação inclusiva, sobre o cuidado dispensado a esse grupo e alguns dados estatísticos referentes à questão dos deficientes visuais na educação Brasileira. Abordamos estratégias de integração e de acolhimento entre os estudantes que veem e os que não veem; de adaptação e/ou adequação curricular e de recursos materiais inicialmente visuais em táctil, auditivo, olfativo e gustativo. Técnicas básicas de guia e mobilidade para atendimento às limitações físicas e locomotora desse grupo, necessárias para que ocorra a inserção e a integração, finalizam a presente pesquisa |
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Gonçalves, ElianeIbanhes, Janira Fermiano de Moura2023-07-05T19:32:50Z2023-07-05T19:32:50Z2014-08-29Ibanhes, Janira Fermiano de Moura. La enseñanza de español a Brasileños invidentes. 2014. Monografia de Especialização (Especialização em O Ensino de Espanhol para Brasileiros) - Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2014.https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/34427A composição deste estudo prima considerar o processo acadêmico de formação docente em língua espanhola como língua estrangeira no Brasil e observa que, ao concluir o curso de licenciatura, ao novo profissional, ainda que esteja devidamente capacitado para exercer a prática docente em escola regular, falta-lhe a qualificação específica para receber em sua sala de aula a um estudante portador de qualquer deficiência, mesmo sabendo que as leis do país facultam esse direito ao aluno em salas normais. Esse despreparo acadêmico acaba por se transformar em um motivo de preocupação para muitos professores dentre os quais se inclui a autora desta pesquisa que, como docente em um Centro de Ensino de Línguas – CEL, ao ser informada de que em seu próximo grupo teria uma aluna portadora de deficiência visual, entendeu que seus conhecimentos teóricos eram insuficientes para exercer a prática de sala de aula para com essa estudante. A partir desse momento começam a surgir vários questionamentos referentes ao modo de ensinar o idioma estrangeiro a pessoas cegas ou com baixa visão, principalmente porque a maioria dos materiais didático-pedagógicos disponíveis no mercado valoriza o recurso visual. Assim, uma breve apresentação conceitual sobre a cegueira e suas causas faz a abertura deste trabalho no sentido de explicar e familiarizar o leitor sobre os termos utilizados na caracterização dessa deficiência. Apresentamos um panorama histórico da educação de deficientes visuais em diferentes épocas e variadas culturas, além de relatar como essas pessoas foram alvos de menosprezo e discriminação em algumas sociedades. Discorremos sobre o desafio de ensinar a língua espanhola a esse grupo de pessoas e do quão gratificante pode ser para elas aprender esse idioma. Empenhamo-nos em mostrar os referenciais existentes sobre a educação inclusiva, sobre o cuidado dispensado a esse grupo e alguns dados estatísticos referentes à questão dos deficientes visuais na educação Brasileira. Abordamos estratégias de integração e de acolhimento entre os estudantes que veem e os que não veem; de adaptação e/ou adequação curricular e de recursos materiais inicialmente visuais em táctil, auditivo, olfativo e gustativo. Técnicas básicas de guia e mobilidade para atendimento às limitações físicas e locomotora desse grupo, necessárias para que ocorra a inserção e a integração, finalizam a presente pesquisaLa composición de este estudio prima considerar el proceso de formación académica para docentes en lengua española como lengua extranjera en Brasil y observa que al concluir el curso de licenciatura, al nuevo profesional aunque esté debidamente capacitado para ejercer la práctica docente en escuela regular le falta la calificación específica para recibir en su sala de clase a un estudiante con cualquier discapacidad, a pesar de saber que las leyes del país le garantizan ese derecho al alumno en clases normales. Esa discapacitación académica termina por transformarse en motivo de gran preocupación para varios profesores, dentro de los cuales incluye la autora de esta investigación que, como docente en un Centro de Enseñanza de Lenguas – CEL, al ser informada de que en su próximo grupo tendría una alumna con discapacidad visual entendió que sus conocimientos teóricos eran insuficientes para ejercer la práctica docente en beneficio de esa estudiante. A partir de ese momento empiezan a surgir variados cuestionamientos respecto al modo de enseñar el idioma extranjero a las personas ciegas o con baja visión, principalmente porque la mayoría de los materiales didácticopedagógicos disponibles en el comercio valora el recurso visual. Así, una breve presentación conceptual sobre la ceguera y sus causas hace la apertura de este trabajo en el sentido de explicar y familiarizar al lector respecto a los términos utilizados en la caracterización de esa deficiencia. También presentamos un panorama histórico sobre la educación de los discapacitados visuales en distintas épocas y variadas culturas, además de relatar cómo esas personas eran el blanco de menosprecio y discriminación en algunas sociedades. Discurrimos aun sobre el desafío de la enseñanza de la lengua española a ese grupo de personas y de lo gratificante que puede ser para ellas lograr aprender ese idioma. Nos empeñamos en mostrar los referenciales existentes sobre la educación inclusiva, sobre la atención que se les otorga y algunos datos estadísticos respecto a los deficientes visuales en la educación Brasileña. Abordamos estrategias de integración y acogida entre los estudiantes que ven y los que no ven, de adaptación y/o adecuación curricular y de recursos materiales inicialmente visuales en táctil, auditivo, olfativo y gustativo. Técnicas básicas de guía y movilidad para atención a las limitaciones físicas y locomotora de ese grupo necesarias para que ocurran su inserción y su integración finalizan el presente trabajo de investigaciónporPontifícia Universidade Católica de São PauloEspecialização em O Ensino de Espanhol para BrasileirosPUC-SPBrasilFaculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e ArtesCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LINGUAS ESTRANGEIRAS MODERNASEspanhol como língua estrangeiraEstudantes cegosAdaptação de materiaisEspañol como lengua extranjeraEstudiantes invidentesAdaptación de materialesLa enseñanza de español a Brasileños invidentesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SPinstname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)instacron:PUC_SPORIGINALJANIRA FERMIANO DE MOURA IBANHES.pdfapplication/pdf727705https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/34427/1/JANIRA%20FERMIANO%20DE%20MOURA%20IBANHES.pdfcd72c8bce182e9aeae741686b0dba8e6MD51TEXTJANIRA FERMIANO DE MOURA IBANHES.pdf.txtJANIRA FERMIANO DE MOURA IBANHES.pdf.txtExtracted texttext/plain100775https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/34427/2/JANIRA%20FERMIANO%20DE%20MOURA%20IBANHES.pdf.txtc331a285345353710a3f1959b88bf278MD52THUMBNAILJANIRA FERMIANO DE MOURA IBANHES.pdf.jpgJANIRA FERMIANO DE MOURA IBANHES.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1128https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/34427/3/JANIRA%20FERMIANO%20DE%20MOURA%20IBANHES.pdf.jpg2f4c10a24f50627e3071b550354680eaMD53handle/344272024-06-21 12:10:28.8oai:repositorio.pucsp.br:handle/34427Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://sapientia.pucsp.br/https://sapientia.pucsp.br/oai/requestbngkatende@pucsp.br||rapassi@pucsp.bropendoar:2024-06-21T15:10:28Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)false |
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