Experiências e expectativas das famílias de crianças com deficiência auditiva

• Autor(a) principal: Menuchi, Thamili
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP
• Texto Completo: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/40442
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FONOAUDIOLOGIA; Família; Perda auditiva; Auxiliares de audição; Criança

Introdução: Alguns desafios enfrentados pelas famílias, podem se tornar barreiras para o uso efetivo do AASI e adesão ao tratamento. É pertinente entender quais desafios encontrados pelas famílias durante o processo de reabilitação, visto que sua participação e envolvimento nesse processo é fundamental. Objetivo: Conhecer as experiências e as expectativas das famílias de crianças com deficiência auditiva. Método: Foram analisados prontuários de 10 crianças que foram diagnosticadas com perda auditiva que estão em terapia ou que estão em acompanhamento no serviço. Os instrumentos utilizados com as famílias foram o roteiro de entrevista de Novaes (1986) e a caracterização socioeconômica. Resultados: A média da idade das crianças variou de nove meses a quatro anos, sendo cinco do sexo feminino e cinco do sexo masculino. A maioria tem perda auditiva de grau leve e moderado (n=6), do tipo sensorioneural (n=8). Todas são usuárias de AASI bilateral, com exceção de um menino, que fez IC este ano. Oito crianças frequentam a terapia fonoaudiológica semanal. As entrevistas possibilitaram a coleta de informações em relação às dificuldades iniciais encontradas para a aceitação da perda auditiva e apoio da família e do serviço de reabilitação. Famílias e terapeutas apresentam expectativas para o futuro das crianças diferentes. Conclusão: É importante conhecer o percurso das famílias nas fases iniciais da reabilitação, uma vez que é um processo difícil para muitas delas e exige muito acolhimento por parte dos terapeutas. Expor as expectativas de ambos é importante para esclarecer os objetivos do trabalho e do plano terapêutico individual