A serviço do golpe: o Globo e a CAMDE na década de 1960

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Bruna Morete de
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP
Texto Completo: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/26621
Resumo: Esse projeto pretende analisar como ocorreu a colaboração da imprensa, em especial o jornal O Globo, para a formação da opinião pública na construção de uma atmosfera de um perigo iminente para o país (um possível governo comunista no Brasil) e a necessidade de se combate-lo, bem como a união deste jornal com o grupo feminino anticomunista CAMDE, entre os anos de 1961 e 1964.A CAMDE (Campanha da Mulher pela Democracia), foi um grupo feminino católico e anticomunista, fundado em 1962 por Amélia Molina Bastos e extinto na década de 1970. Através de comícios e panfletos financiados pelo Instituto Brasileiro de Ação Democrática (IBAD) e Instituto de Pesquisa e Estudos Sociais (IPES), propagava sua ideologia e se posicionava energicamente contra o governo de João Goulart. Além da estreita ligação que possuía com o IBAD e IPES, também contava com o apoio do jornal O Globo. Para esta pesquisa, serão utilizadas como fontes primárias os editoriais, manchetes e matérias veiculas no jornal O Globo entre agosto de 1961 até maio de 1964, analisando as notícias relacionadas a renúncia de Jânio Quadros e ao governo de João Goulart, e como o jornal selecionava, publicava e se posicionava a respeito dessas notícias. Também é importante para esta pesquisa entender o destaque que, paulatinamente, o O Globo passou a dar para a CAMDE em suas páginas, pois o apoio deste jornal foi fundamental para que entidade ganhasse notoriedade e propagasse seus ideais anticomunistas. Além do jornal, serão utilizados como fontes o Livro de Cabeceira da Mulher (Ano I, Volume 5) de 1967 e uma edição especial da revista Seleções de novembro de 1964, ambos contendo uma entrevista concedida por Amélia Molina Bastos, exaltando a importância dela e de seu grupo (CAMDE) entre os anos de 1962 a 1964 e os acontecimentos que culminaram no Golpe de 1964, sob a perspectiva dela (Amélia). Posteriormente, pretende-se analisar os panfletos e outros materiais produzidos pela CAMDE neste período
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