“Primavera periférica”: subjetividade e decolonialidade a partir dos saraus periféricos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP |
Texto Completo: | https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/27835 |
Resumo: | A história da população negra é marcada pelo processo de escravização e pela resistência a este, de modo que a partir de uma vivência marcada por dor e sofrimento, é possível emergir contra narrativas potentes e transformadoras que possuem uma dimensão subjetiva e resistem a um processo de colonialidade. Nas periferias da cidade de São Paulo, ao longo dos últimos anos, surgem movimentos de expressão e articulação da população periférica e em sua maioria negra. O presente estudo teve por objetivo compreender aspectos da dimensão subjetiva da desigualdade racial a partir dos sentidos e narrativas de jovens negros em relação aos saraus periféricos. O referencial teórico utilizado trata-se da Psicologia Sócio - Histórica. Foram realizadas entrevistas com dois jovens negros participantes de saraus periféricos de São Paulo e região com a utilização de Termos de Consentimento Livre e Esclarecido, e a análise foi realizada a partir de Núcleos de Significação (Aguiar e Ozella, 2006). Foram organizados quatro núcleos de significação, sendo eles: 1- A periferia é feita de possibilidades: território e potencialidades; 2- Foi no sarau que eu me alfabetizei, foi no sarau que eu me formei; 3- As possibilidades que existem em mim: Identidade e complexidade; 4- Nada é tão singular que não possa ser plural. A partir disso, o Saraus Periféricos mostraramse como espaços de fortalecimento das potências de seus participantes e do território em que se inserem, possibilitando o compartilhamento de saberes e histórias, além de coletivizar as vivências e os espaços para transformar a realidade |
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