A representação da solidão na contemporaneidade a partir das obras de Edward Hopper: um olhar da psicologia analítica

• Autor(a) principal: Galante, Francisco Roxo Barja
• Data de Publicação: 2024
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP
• Texto Completo: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/41836
• topic: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA; Solidão; Edward Hopper; Contemporaneidade; Projeção; Psicologia Analítica

A temática da solidão contemporânea ainda não foi suficientemente explorada e carece de aprofundamento a respeito dos significados e impactos na vida dos indivíduos. É um fenômeno observado, sobretudo, nas grandes metrópoles, visto que apesar de rodeados de milhares de pessoas, os indivíduos sentem-se sozinhos e sem rede de apoio consolidada. O pintor Edward Hopper, ao longo de sua vida e obra, através de pinturas de cenas do cotidiano, representou fielmente possíveis estados de solidão, tanto para as personagens criadas por ele quanto para seus espectadores. Evidencia-se, assim, a necessidade e a importância de investigar mais a fundo o tema da solidão, considerando a arte, uma das formas de expressão humana mais antigas e meio de acesso a conteúdos dos inconscientes pessoal e coletivo, elegeu-se a obra de Edward Hopper como um caminho para o estudo proposto. A metodologia usada foi composta pela revisão bibliográfica, em especial, da temática da solidão e da projeção em obras de arte, bem como por entrevista semi-dirigida e aplicação de procedimento que visava apreender os aspectos projetados em histórias criadas mediante a apresentação de dez pinturas pré-selecionadas de Hopper, junto a três jovens de 18 a 19 anos. Deste modo, tornou-se possível concluir que o sentimento e o estado de solidão são aspectos difíceis de serem acessados, possivelmente, em decorrência do evitamento de contato com conteúdos que podem emergir a partir da vivência daqueles