O que é ser mulher na escola democrática? uma leitura sócio-histórica de sentidos e significados

• Autor(a) principal: Tambellini, Carolina Lanzoni
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP
• Texto Completo: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/27951
• topic: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA; Educação democrática; Desigualdade de gênero; Psicologia sóciohistórica

Esta pesquisa tem como objetivo compreender os sentidos e significados produzidos por uma aluna de escola democrática sobre a opressão e desigualdade de gênero, a partir do referencial teórico-metodológico da Psicologia Sócio histórica. Foi realizada uma entrevista com uma aluna de 15 anos de um colégio democrático de São Paulo, a partir do método da conversação e do levantamento de núcleos de significação, que procuram identificar os significados e sentidos subjetivos da participante, sobre a escola democrática e o ser mulher. Foram elaborados quatro núcleos: “Lá eu tenho um espaço em que sou acolhida, ouvida e que me ajudam”; “Querendo ou não, os homens não lidam com nem metade das coisas que as mulheres lidam, como o machismo”; “No dia-a-dia eu nunca tive esse tipo de pressão, em casa eu posso ser quem eu quiser e na escola nunca ocorreu nada grave”; “Eu nunca parei para pensar nessas coisas antes, acho que... não sei.”. Eles contêm as reflexões da participante sobre quem ela é e como é sua experiência de ser mulher, sua relação com a escola democrática e seu funcionamento (estrutural e com os educandos), seu posicionamento frente a propostas reflexivas sobre gênero e suas opiniões sobre estas questões