Imunização comportamental: uma revisão bibliográfica da imunização comportamental do desamparo aprendido

• Autor(a) principal: Rodrigues, Gabriel Pinheiro
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP
• Texto Completo: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/28610
• topic: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA; Imunização comportamental; Desamparo aprendido; Análise do comportamento

Esta pesquisa teve como objetivo fazer uma revisão de componentes presentes em artigos sobre imunização comportamental do desamparo aprendido, fenômeno este que previne o sujeito contra os efeitos do desamparo adquirido, que por sua vez é definido como uma dificuldade de aprendizagem devido a uma experiência prévia com eventos aversivos incontroláveis, e é visto como uma das formas de se explicar a depressão. Para realizar tal objetivo, foi feita uma revisão onde foram lidos artigos acadêmicos que falam sobre imunização do desamparo aprendido. Usou-se o site de buscas Researchgate e o currículo Lattes da Profª. Drª. Maria Helena Hunziker para achar tais artigos. As categorias de análise usadas nesta pesquisa foram: tipos de sujeito, estímulo utilizado na imunização, sexo dos sujeitos, objetivo dos artigos, resultados dos artigos, se tais artigos mencionaram depressão após a introdução e tipos de imunização de cada artigo. Os resultados mostraram que a maioria dos artigos analisados usaram ratos machos como sujeitos e choques como estímulos, sendo que aqueles que usaram sujeitos humanos utilizaram, em sua maioria, problemas como estímulo. Os objetivos de metade dos artigos buscavam saber mais do que apenas a imunização comportamental, e os resultados, em sua maioria, reproduziram a imunização. A maioria dos artigos não mencionou a depressão. Seis tipos de imunização foram encontrados, com a padrão, a cognitivista e a de controle de características de choque se mostrando mais eficazes. Tais achados podem indicar uma preocupação ética em causar desamparo e em usar choques em humanos, além de uma preferência em manter o que é mais comum na literatura e mostrar uma tendência em se estudar o desamparo de forma mais ampla. Estes achados também indicam que a imunização é um fenômeno comprovado, que há uma predominância do desamparo como modelo laboratorial e que há pouca variação nos tipos de imunização