Brincar de MMORPG
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP |
Texto Completo: | https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/28540 |
Resumo: | Este estudo busca abordar a questão do brincar do adulto através da análise dos elementos componentes de um jogo de MMORPG (sigla inglesa para o gênero de “jogos massivos multiusuários de interpretação de papéis”). Foi realizada uma exposição teórica acerca do brincar, sendo utilizados alguns autores da psicologia, da psicanálise e de outras áreas para tratar do tema. Também foram consideradas as questões relativas ao brincar adulto e ao papel do jogo na sociedade, além da discussão das ideias do autor Pierre Lévy sobre a virtualidade. Foi descrito um de seus jogos (World of Warcraft) e apresentado o perfil do jogador adulto a partir de revisão de literatura. Em anexo, consta o relato da criação de um personagem do jogo citado. Ao longo das discussões, outros temas relacionados ao brincar, aos jogos e à virtualidade surgiram como o impacto das tecnologias no cotidiano e na subjetividade do usuário, o papel social dos jogos, as formas de interpretação de papeis (da drama grega aos avatares), a segurança do campo virtual e suas consequentes possibilidades de experimentação, a presença da fantasia no uso da virtualidade e dos jogos (e sua semelhança com a literatura e outras formas de arte), o estranhamento do jogador frente a diferença entre as realidades online e offline e suas consequências, a presença da violência nos jogos digitais, as diferenças de percepção entre os nativos digitais e os mais velhos, entre outros temas pertinentes. No MMORPG, são dadas ao jogador as possibilidades da interpretação de papeis – a autorização a assumir outra personalidade no espaço seguro e bem delimitado do jogo –, da satisfação de desejos de imortalidade e potência no ambiente do jogo, da internet – a virtualização e multiplicação dos corpos e a construção coletiva de conhecimentos – e do jogar – a atuação por determinado objetivo em um ambiente seguro sem as consequências do mundo de fora do jogo. Todas essas possibilidades são pertinentes à experiência de jogar, e cabe ao jogador escolher como lidar com elas. Trata-se de um campo extenso e que abrange diferentes aspectos da subjetividade. Encontramos que os MMORPG podem ser espaço de um brincar adulto, na medida em que se mostram seguros para experimentações por parte dos usuários. Cabe refletir se o jogar, por si só, envolve elaboração dos conteúdos internos ou se depende da análise do jogador para que essa elaboração ocorra |
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Wajman, SérgioGallina, Luiz Mello2022-10-05T22:08:05Z2022-10-05T22:08:05Z2012-06-30Gallina, Luiz Mello. Brincar de MMORPG. 2012. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Psicologia) - Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2012.https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/28540Este estudo busca abordar a questão do brincar do adulto através da análise dos elementos componentes de um jogo de MMORPG (sigla inglesa para o gênero de “jogos massivos multiusuários de interpretação de papéis”). Foi realizada uma exposição teórica acerca do brincar, sendo utilizados alguns autores da psicologia, da psicanálise e de outras áreas para tratar do tema. Também foram consideradas as questões relativas ao brincar adulto e ao papel do jogo na sociedade, além da discussão das ideias do autor Pierre Lévy sobre a virtualidade. Foi descrito um de seus jogos (World of Warcraft) e apresentado o perfil do jogador adulto a partir de revisão de literatura. Em anexo, consta o relato da criação de um personagem do jogo citado. Ao longo das discussões, outros temas relacionados ao brincar, aos jogos e à virtualidade surgiram como o impacto das tecnologias no cotidiano e na subjetividade do usuário, o papel social dos jogos, as formas de interpretação de papeis (da drama grega aos avatares), a segurança do campo virtual e suas consequentes possibilidades de experimentação, a presença da fantasia no uso da virtualidade e dos jogos (e sua semelhança com a literatura e outras formas de arte), o estranhamento do jogador frente a diferença entre as realidades online e offline e suas consequências, a presença da violência nos jogos digitais, as diferenças de percepção entre os nativos digitais e os mais velhos, entre outros temas pertinentes. No MMORPG, são dadas ao jogador as possibilidades da interpretação de papeis – a autorização a assumir outra personalidade no espaço seguro e bem delimitado do jogo –, da satisfação de desejos de imortalidade e potência no ambiente do jogo, da internet – a virtualização e multiplicação dos corpos e a construção coletiva de conhecimentos – e do jogar – a atuação por determinado objetivo em um ambiente seguro sem as consequências do mundo de fora do jogo. Todas essas possibilidades são pertinentes à experiência de jogar, e cabe ao jogador escolher como lidar com elas. Trata-se de um campo extenso e que abrange diferentes aspectos da subjetividade. Encontramos que os MMORPG podem ser espaço de um brincar adulto, na medida em que se mostram seguros para experimentações por parte dos usuários. Cabe refletir se o jogar, por si só, envolve elaboração dos conteúdos internos ou se depende da análise do jogador para que essa elaboração ocorraporPontifícia Universidade Católica de São PauloGraduação em PsicologiaPUC-SPBrasilFaculdade de Ciências Humanas e da SaúdeCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIAMMORPGBrincarWinnicottJogos eletrônicosInternetBrincar de MMORPGinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SPinstname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)instacron:PUC_SPORIGINALLuiz Mello Gallina - TCC.pdfapplication/pdf1953810https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/28540/1/Luiz%20Mello%20Gallina%20-%20TCC.pdf7bcdfd322ebaeaf752216d10b4f84bbcMD51TEXTLuiz Mello Gallina - TCC.pdf.txtLuiz Mello Gallina - TCC.pdf.txtExtracted texttext/plain200987https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/28540/2/Luiz%20Mello%20Gallina%20-%20TCC.pdf.txt34542402c89821a61c5e4f7f16f74c6cMD52THUMBNAILLuiz Mello Gallina - TCC.pdf.jpgLuiz Mello Gallina - TCC.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1128https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/28540/3/Luiz%20Mello%20Gallina%20-%20TCC.pdf.jpgd99275f15ab9b26faccfb6aa73bcd560MD53handle/285402022-10-06 01:03:54.373oai:repositorio.pucsp.br:handle/28540Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://sapientia.pucsp.br/https://sapientia.pucsp.br/oai/requestbngkatende@pucsp.br||rapassi@pucsp.bropendoar:2022-10-06T04:03:54Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)false |
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