Análise da linguagem : a condição de possibilidade dos enunciados filosóficos
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS |
Texto Completo: | http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2879 |
Resumo: | Esta tese tem por objetivo a reflexão e a explicitação sobre o modo como lidamos com os enunciados no mundo empírico, a partir da proposta não-objetificante expressa na concepção da filosofia analítica da linguagem, de Ernst Tugendhat. No primeiro capítulo, procuramos demonstrar o lugar no qual se situa a questão da linguagem na filosofia contemporânea e, explicitar como ela pode ser tomada neste paradigma, não apenas como instrumento das análises filosóficas, mas como posição filosófica. Este capítulo procura colocar as questões que envolvem a linguagem na perspectiva filosófica. No segundo capítulo, nossa preocupação foi a de explicitar os conceitos com os quais a linguagem enquanto posição filosófica lida e seus pressupostos teóricos. Estes conceitos são o sentido, o significado, a referência, o mundo e, também, a concepção da formação de conceitos, de John McDowell, como modo de contraste com a concepção da semântica formal de Ernst Tugendhat. No terceiro capítulo, analisamos a filosofia analítica da linguagem de Tugendhat que, em primeiro lugar, pretende encontrar o próprio conceito de filosofia com o qual opera, conjuntamente com os demais conceitos filosóficos e, em segundo lugar, colocar a partir deste conceito a sua questão fundamental: o que significa compreender uma sentença?. Para isto ele analisa a questão do método da filosofia, questão esta que deve ser trazida a partir do a priori analítico diferente da tradição kantiana clássica, pois para ele o a priori pressupõe a estrutura da compreensão. Isto significa que sua retomada da questão do a priori não tem como objetivo o de definir ou justificar a filosofia, mas o de analisar aquilo que se apresenta como óbvio para nós: os conceitos fundamentais com os quais operamos como o conceito de tempo.Assim, a filosofia analítica da linguagem trabalha com dois aspectos fundamentais: 1) a filosofia sempre se ocupou com a clarificação de conceitos; 2) a filosofia sempre se ocupou com o todo, com a totalidade da nossa compreensão. Uma leitura crítica de síntese entre a semântica formal e a ontologia fundamental, como formas desobjetificadoras da metafísica, a partir da interpretação de Ernildo Stein, encerra o terceiro capítulo. No quarto capítulo, demonstramos a análise da linguagem de Tugendhat, enquanto teoria filosófica. Ela se apresenta como condição de possibilidade dos enunciados, ligada ao todo do nosso compreender. Analisamos, também, o todo do nosso compreender, o a priori da filosofia analítica, e o paradigma do compreender e com sua dupla estrutura segundo propõe Ernildo Stein. |
id |
P_RS_78b82eaca4dfbb055f6164186596ed66 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:tede2.pucrs.br:tede/2879 |
network_acronym_str |
P_RS |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS |
repository_id_str |
|
spelling |
Stein, Ernildo JacobCPF:13126245072http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783928Z7CPF:68972199087http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4773641A9Costa, Joice Beatriz da2015-04-14T13:55:11Z2011-11-072011-08-30COSTA, Joice Beatriz da. Análise da linguagem : a condição de possibilidade dos enunciados filosóficos. 2011. 15 f. Tese (Doutorado em Filosofia) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2011.http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2879Made available in DSpace on 2015-04-14T13:55:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 434549.pdf: 379351 bytes, checksum: a2f7fda8d5e89541323f9a3d4c0ceaa4 (MD5) Previous issue date: 2011-08-30Esta tese tem por objetivo a reflexão e a explicitação sobre o modo como lidamos com os enunciados no mundo empírico, a partir da proposta não-objetificante expressa na concepção da filosofia analítica da linguagem, de Ernst Tugendhat. No primeiro capítulo, procuramos demonstrar o lugar no qual se situa a questão da linguagem na filosofia contemporânea e, explicitar como ela pode ser tomada neste paradigma, não apenas como instrumento das análises filosóficas, mas como posição filosófica. Este capítulo procura colocar as questões que envolvem a linguagem na perspectiva filosófica. No segundo capítulo, nossa preocupação foi a de explicitar os conceitos com os quais a linguagem enquanto posição filosófica lida e seus pressupostos teóricos. Estes conceitos são o sentido, o significado, a referência, o mundo e, também, a concepção da formação de conceitos, de John McDowell, como modo de contraste com a concepção da semântica formal de Ernst Tugendhat. No terceiro capítulo, analisamos a filosofia analítica da linguagem de Tugendhat que, em primeiro lugar, pretende encontrar o próprio conceito de filosofia com o qual opera, conjuntamente com os demais conceitos filosóficos e, em segundo lugar, colocar a partir deste conceito a sua questão fundamental: o que significa compreender uma sentença?. Para isto ele analisa a questão do método da filosofia, questão esta que deve ser trazida a partir do a priori analítico diferente da tradição kantiana clássica, pois para ele o a priori pressupõe a estrutura da compreensão. Isto significa que sua retomada da questão do a priori não tem como objetivo o de definir ou justificar a filosofia, mas o de analisar aquilo que se apresenta como óbvio para nós: os conceitos fundamentais com os quais operamos como o conceito de tempo.Assim, a filosofia analítica da linguagem trabalha com dois aspectos fundamentais: 1) a filosofia sempre se ocupou com a clarificação de conceitos; 2) a filosofia sempre se ocupou com o todo, com a totalidade da nossa compreensão. Uma leitura crítica de síntese entre a semântica formal e a ontologia fundamental, como formas desobjetificadoras da metafísica, a partir da interpretação de Ernildo Stein, encerra o terceiro capítulo. No quarto capítulo, demonstramos a análise da linguagem de Tugendhat, enquanto teoria filosófica. Ela se apresenta como condição de possibilidade dos enunciados, ligada ao todo do nosso compreender. Analisamos, também, o todo do nosso compreender, o a priori da filosofia analítica, e o paradigma do compreender e com sua dupla estrutura segundo propõe Ernildo Stein.application/pdfhttp://tede2.pucrs.br:80/tede2/retrieve/11902/434549.pdf.jpgporPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do SulPrograma de Pós-Graduação em FilosofiaPUCRSBRFaculdade de Filosofia e Ciências HumanasFILOSOFIASEMÂNTICAONTOLOGIAHEIDEGGER, MARTIN - CRÍTICA E INTERPRETAÇÃOSTEIN, ERNILDO - CRÍTICA E INTERPRETAÇÃOFILOSOFIA DA LINGUAGEMLINGUAGEMCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIAAnálise da linguagem : a condição de possibilidade dos enunciados filosóficosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis-83053276064321663935006001531447313960029988info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RSinstname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)instacron:PUC_RSTHUMBNAIL434549.pdf.jpg434549.pdf.jpgimage/jpeg2827http://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/2879/3/434549.pdf.jpga1f70809999a082c49f8cabd1101abf0MD53TEXT434549.pdf.txt434549.pdf.txttext/plain37241http://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/2879/2/434549.pdf.txtfa3db93fd8443a13d5f83413993d1614MD52ORIGINAL434549.pdfapplication/pdf379351http://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/2879/1/434549.pdfa2f7fda8d5e89541323f9a3d4c0ceaa4MD51tede/28792015-04-30 08:15:36.804oai:tede2.pucrs.br:tede/2879Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://tede2.pucrs.br/tede2/PRIhttps://tede2.pucrs.br/oai/requestbiblioteca.central@pucrs.br||opendoar:2015-04-30T11:15:36Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)false |
dc.title.por.fl_str_mv |
Análise da linguagem : a condição de possibilidade dos enunciados filosóficos |
title |
Análise da linguagem : a condição de possibilidade dos enunciados filosóficos |
spellingShingle |
Análise da linguagem : a condição de possibilidade dos enunciados filosóficos Costa, Joice Beatriz da FILOSOFIA SEMÂNTICA ONTOLOGIA HEIDEGGER, MARTIN - CRÍTICA E INTERPRETAÇÃO STEIN, ERNILDO - CRÍTICA E INTERPRETAÇÃO FILOSOFIA DA LINGUAGEM LINGUAGEM CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA |
title_short |
Análise da linguagem : a condição de possibilidade dos enunciados filosóficos |
title_full |
Análise da linguagem : a condição de possibilidade dos enunciados filosóficos |
title_fullStr |
Análise da linguagem : a condição de possibilidade dos enunciados filosóficos |
title_full_unstemmed |
Análise da linguagem : a condição de possibilidade dos enunciados filosóficos |
title_sort |
Análise da linguagem : a condição de possibilidade dos enunciados filosóficos |
author |
Costa, Joice Beatriz da |
author_facet |
Costa, Joice Beatriz da |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Stein, Ernildo Jacob |
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv |
CPF:13126245072 |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783928Z7 |
dc.contributor.authorID.fl_str_mv |
CPF:68972199087 |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4773641A9 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Costa, Joice Beatriz da |
contributor_str_mv |
Stein, Ernildo Jacob |
dc.subject.por.fl_str_mv |
FILOSOFIA SEMÂNTICA ONTOLOGIA HEIDEGGER, MARTIN - CRÍTICA E INTERPRETAÇÃO STEIN, ERNILDO - CRÍTICA E INTERPRETAÇÃO FILOSOFIA DA LINGUAGEM LINGUAGEM |
topic |
FILOSOFIA SEMÂNTICA ONTOLOGIA HEIDEGGER, MARTIN - CRÍTICA E INTERPRETAÇÃO STEIN, ERNILDO - CRÍTICA E INTERPRETAÇÃO FILOSOFIA DA LINGUAGEM LINGUAGEM CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA |
description |
Esta tese tem por objetivo a reflexão e a explicitação sobre o modo como lidamos com os enunciados no mundo empírico, a partir da proposta não-objetificante expressa na concepção da filosofia analítica da linguagem, de Ernst Tugendhat. No primeiro capítulo, procuramos demonstrar o lugar no qual se situa a questão da linguagem na filosofia contemporânea e, explicitar como ela pode ser tomada neste paradigma, não apenas como instrumento das análises filosóficas, mas como posição filosófica. Este capítulo procura colocar as questões que envolvem a linguagem na perspectiva filosófica. No segundo capítulo, nossa preocupação foi a de explicitar os conceitos com os quais a linguagem enquanto posição filosófica lida e seus pressupostos teóricos. Estes conceitos são o sentido, o significado, a referência, o mundo e, também, a concepção da formação de conceitos, de John McDowell, como modo de contraste com a concepção da semântica formal de Ernst Tugendhat. No terceiro capítulo, analisamos a filosofia analítica da linguagem de Tugendhat que, em primeiro lugar, pretende encontrar o próprio conceito de filosofia com o qual opera, conjuntamente com os demais conceitos filosóficos e, em segundo lugar, colocar a partir deste conceito a sua questão fundamental: o que significa compreender uma sentença?. Para isto ele analisa a questão do método da filosofia, questão esta que deve ser trazida a partir do a priori analítico diferente da tradição kantiana clássica, pois para ele o a priori pressupõe a estrutura da compreensão. Isto significa que sua retomada da questão do a priori não tem como objetivo o de definir ou justificar a filosofia, mas o de analisar aquilo que se apresenta como óbvio para nós: os conceitos fundamentais com os quais operamos como o conceito de tempo.Assim, a filosofia analítica da linguagem trabalha com dois aspectos fundamentais: 1) a filosofia sempre se ocupou com a clarificação de conceitos; 2) a filosofia sempre se ocupou com o todo, com a totalidade da nossa compreensão. Uma leitura crítica de síntese entre a semântica formal e a ontologia fundamental, como formas desobjetificadoras da metafísica, a partir da interpretação de Ernildo Stein, encerra o terceiro capítulo. No quarto capítulo, demonstramos a análise da linguagem de Tugendhat, enquanto teoria filosófica. Ela se apresenta como condição de possibilidade dos enunciados, ligada ao todo do nosso compreender. Analisamos, também, o todo do nosso compreender, o a priori da filosofia analítica, e o paradigma do compreender e com sua dupla estrutura segundo propõe Ernildo Stein. |
publishDate |
2011 |
dc.date.available.fl_str_mv |
2011-11-07 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2011-08-30 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2015-04-14T13:55:11Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
COSTA, Joice Beatriz da. Análise da linguagem : a condição de possibilidade dos enunciados filosóficos. 2011. 15 f. Tese (Doutorado em Filosofia) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2011. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2879 |
identifier_str_mv |
COSTA, Joice Beatriz da. Análise da linguagem : a condição de possibilidade dos enunciados filosóficos. 2011. 15 f. Tese (Doutorado em Filosofia) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2011. |
url |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2879 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.program.fl_str_mv |
-8305327606432166393 |
dc.relation.confidence.fl_str_mv |
500 600 |
dc.relation.department.fl_str_mv |
1531447313960029988 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Filosofia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
PUCRS |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
BR |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas |
publisher.none.fl_str_mv |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) instacron:PUC_RS |
instname_str |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) |
instacron_str |
PUC_RS |
institution |
PUC_RS |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/2879/3/434549.pdf.jpg http://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/2879/2/434549.pdf.txt http://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/2879/1/434549.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
a1f70809999a082c49f8cabd1101abf0 fa3db93fd8443a13d5f83413993d1614 a2f7fda8d5e89541323f9a3d4c0ceaa4 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) |
repository.mail.fl_str_mv |
biblioteca.central@pucrs.br|| |
_version_ |
1799765289541304320 |