Caracterização Química do Folhelho Branco e do Folhelho Tinto Proveniente de Castas Típicas da Região do Dão
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://revistas.rcaap.pt/millenium/article/view/8139 |
Resumo: | O presente trabalho avalia e compara a composição química do folhelho branco e tinto, proveniente de castas típicas da região do Dão. A análise química mostra que o folhelho é constituído essencialmente por celulose, hemiceluloses, proteínas e extratáveis em água. Os compostos solúveis em água são constituídos principalmente por açúcares monoméricos (glucose e frutose) e por uma mistura complexa de hemiceluloses. A celulose do folhelho branco e tinto foi avaliada por difração de raios-X (DRX) e verificou-se que se trata de celulose I com um grau de cristalinidade de 66,1 e 72,8%, no folhelho tinto e branco, respetivamente. O teor de celulose no folhelho branco (12,5%) é bastante inferior quando comparado com o do folhelho tinto (20,8%). Os métodos espectroscópicos, nomeadamente RMN CP/MAS de 13C, permitiram verificar a presença de material ceroso e cuticular em ambos os folhelhos. Os extratáveis em diclorometano dos folhelhos são constituídos maioritariamente por ácidos gordos e terpenos. |
id |
RCAP_0135b04043c5ca6ccab9395109711267 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/8139 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Caracterização Química do Folhelho Branco e do Folhelho Tinto Proveniente de Castas Típicas da Região do DãoArticlesO presente trabalho avalia e compara a composição química do folhelho branco e tinto, proveniente de castas típicas da região do Dão. A análise química mostra que o folhelho é constituído essencialmente por celulose, hemiceluloses, proteínas e extratáveis em água. Os compostos solúveis em água são constituídos principalmente por açúcares monoméricos (glucose e frutose) e por uma mistura complexa de hemiceluloses. A celulose do folhelho branco e tinto foi avaliada por difração de raios-X (DRX) e verificou-se que se trata de celulose I com um grau de cristalinidade de 66,1 e 72,8%, no folhelho tinto e branco, respetivamente. O teor de celulose no folhelho branco (12,5%) é bastante inferior quando comparado com o do folhelho tinto (20,8%). Os métodos espectroscópicos, nomeadamente RMN CP/MAS de 13C, permitiram verificar a presença de material ceroso e cuticular em ambos os folhelhos. Os extratáveis em diclorometano dos folhelhos são constituídos maioritariamente por ácidos gordos e terpenos.Polytechnic Institute of Viseu (IPV)2016-02-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://revistas.rcaap.pt/millenium/article/view/8139por1647-662X0873-3015Mendes, JoanaLopes, SóniaProzil, SóniaEvtuguin, DmitryCruz‐Lopes, Luísainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-06T09:12:10Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/8139Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:29:03.652059Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Caracterização Química do Folhelho Branco e do Folhelho Tinto Proveniente de Castas Típicas da Região do Dão |
title |
Caracterização Química do Folhelho Branco e do Folhelho Tinto Proveniente de Castas Típicas da Região do Dão |
spellingShingle |
Caracterização Química do Folhelho Branco e do Folhelho Tinto Proveniente de Castas Típicas da Região do Dão Mendes, Joana Articles |
title_short |
Caracterização Química do Folhelho Branco e do Folhelho Tinto Proveniente de Castas Típicas da Região do Dão |
title_full |
Caracterização Química do Folhelho Branco e do Folhelho Tinto Proveniente de Castas Típicas da Região do Dão |
title_fullStr |
Caracterização Química do Folhelho Branco e do Folhelho Tinto Proveniente de Castas Típicas da Região do Dão |
title_full_unstemmed |
Caracterização Química do Folhelho Branco e do Folhelho Tinto Proveniente de Castas Típicas da Região do Dão |
title_sort |
Caracterização Química do Folhelho Branco e do Folhelho Tinto Proveniente de Castas Típicas da Região do Dão |
author |
Mendes, Joana |
author_facet |
Mendes, Joana Lopes, Sónia Prozil, Sónia Evtuguin, Dmitry Cruz‐Lopes, Luísa |
author_role |
author |
author2 |
Lopes, Sónia Prozil, Sónia Evtuguin, Dmitry Cruz‐Lopes, Luísa |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Mendes, Joana Lopes, Sónia Prozil, Sónia Evtuguin, Dmitry Cruz‐Lopes, Luísa |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Articles |
topic |
Articles |
description |
O presente trabalho avalia e compara a composição química do folhelho branco e tinto, proveniente de castas típicas da região do Dão. A análise química mostra que o folhelho é constituído essencialmente por celulose, hemiceluloses, proteínas e extratáveis em água. Os compostos solúveis em água são constituídos principalmente por açúcares monoméricos (glucose e frutose) e por uma mistura complexa de hemiceluloses. A celulose do folhelho branco e tinto foi avaliada por difração de raios-X (DRX) e verificou-se que se trata de celulose I com um grau de cristalinidade de 66,1 e 72,8%, no folhelho tinto e branco, respetivamente. O teor de celulose no folhelho branco (12,5%) é bastante inferior quando comparado com o do folhelho tinto (20,8%). Os métodos espectroscópicos, nomeadamente RMN CP/MAS de 13C, permitiram verificar a presença de material ceroso e cuticular em ambos os folhelhos. Os extratáveis em diclorometano dos folhelhos são constituídos maioritariamente por ácidos gordos e terpenos. |
publishDate |
2016 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2016-02-01T00:00:00Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revistas.rcaap.pt/millenium/article/view/8139 |
url |
https://revistas.rcaap.pt/millenium/article/view/8139 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
1647-662X 0873-3015 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Polytechnic Institute of Viseu (IPV) |
publisher.none.fl_str_mv |
Polytechnic Institute of Viseu (IPV) |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799130159887941632 |