A transposição didáctica e o ensino da biologia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1822/10636 |
Resumo: | Neste capítulo aborda-se, numa primeira parte, os conceitos e as controvérsias à volta da didáctica e, numa segunda parte, a origem, o desenvolvimento e a aplicação do modelo de transposição didáctica. Assim, no início do capítulo refere-se a divergência quanto à interpretação do termo didáctica entre línguas latinas e a língua inglesa, a preocupação de associar as didácticas às suas disciplinas específicas dos saberes, bem como a confusão entre didáctica e pedagogia e ainda a ânsia da distinção entre estas duas ciências que, embora distintas, trabalham a mesma realidade: a sala de aula. Depois da apresentação de uma colectânea de enunciados de diversos autores, tentando definir didáctica, a primeira parte deste capítulo termina com alguns princípios norteadores de estudos em didáctica. Na segunda parte, refere-se a origem do conceito de transposição didáctica (TD) emergente na área da didáctica da matemática e a sua apropriação pelas didácticas em ciências, em especial pela didáctica da biologia. É dada ênfase à importância das práticas sociais de referência e dos valores (modelo KVP) subjacentes aos conteúdos de ensino na transposição didáctica e apresenta-se, como exemplos, alguns dados obtidos no desenvolvimento do projecto BIOHEAD-CITIZEN que envolveu a comparação da transposição didáctica de conteúdos socialmente controversos de biologia (reprodução, genética, educação para a saúde, educação ambiental, evolução) para manuais escolares de 19 países, dentro e fora da Europa. Esta segunda parte termina com a apresentação do modelo de distância da transposição didáctica (DTD), que se reporta à diferença de tempo entre a data da publicação do trabalho científicos e a sua entrada nos programas escolares e nos manuais, fortemente dependente dos valores e das práticas sociais. Este capítulo termina enfatizando a relevância da utilização destes modelos didácticos como instrumentos valiosos para estudos em didáctica, nomeadamente na didáctica da biologia. |
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A transposição didáctica e o ensino da biologiaEnsino da biologiaTransposição didácticaNeste capítulo aborda-se, numa primeira parte, os conceitos e as controvérsias à volta da didáctica e, numa segunda parte, a origem, o desenvolvimento e a aplicação do modelo de transposição didáctica. Assim, no início do capítulo refere-se a divergência quanto à interpretação do termo didáctica entre línguas latinas e a língua inglesa, a preocupação de associar as didácticas às suas disciplinas específicas dos saberes, bem como a confusão entre didáctica e pedagogia e ainda a ânsia da distinção entre estas duas ciências que, embora distintas, trabalham a mesma realidade: a sala de aula. Depois da apresentação de uma colectânea de enunciados de diversos autores, tentando definir didáctica, a primeira parte deste capítulo termina com alguns princípios norteadores de estudos em didáctica. Na segunda parte, refere-se a origem do conceito de transposição didáctica (TD) emergente na área da didáctica da matemática e a sua apropriação pelas didácticas em ciências, em especial pela didáctica da biologia. É dada ênfase à importância das práticas sociais de referência e dos valores (modelo KVP) subjacentes aos conteúdos de ensino na transposição didáctica e apresenta-se, como exemplos, alguns dados obtidos no desenvolvimento do projecto BIOHEAD-CITIZEN que envolveu a comparação da transposição didáctica de conteúdos socialmente controversos de biologia (reprodução, genética, educação para a saúde, educação ambiental, evolução) para manuais escolares de 19 países, dentro e fora da Europa. Esta segunda parte termina com a apresentação do modelo de distância da transposição didáctica (DTD), que se reporta à diferença de tempo entre a data da publicação do trabalho científicos e a sua entrada nos programas escolares e nos manuais, fortemente dependente dos valores e das práticas sociais. Este capítulo termina enfatizando a relevância da utilização destes modelos didácticos como instrumentos valiosos para estudos em didáctica, nomeadamente na didáctica da biologia.CIFPEC - Unidade de Investigação 644 da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT)Projecto da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) “Análise de manuais escolares” (PTDC/CED/65224/2006)EscriturasUniversidade do MinhoCarvalho, Graça Simões de20092009-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1822/10636porCALDEIRA, A. M . A. ; ARAUJO, E. S. N. N. , org. – “ Introdução à Didática da Biologia” São Paulo : Escrituras. 2009. ISBN 978-85-7531-328-2. p. 34-57.978-85-7531-328-2.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-21T12:04:14Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/10636Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:54:31.026183Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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