Promoção da saúde em meio prisional: uma proposta de intervenção na população toxicodependente
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/25495 |
Resumo: | O presente trabalho tem como objetivos: 1) Identificar se os funcionários conhecem as diferenças entre usuários e dependentes químicos; 2) Identificar a percentagem de reclusos com dependência química e 3) Elaborar uma proposta para a promoção da saúde em meio prisional. O presente estudo foi realizado na Unidade Prisional de Ressocialização-ANIL-São Luís-Maranhão. Visando a fundamentação da proposta realizaram-se entrevistas ao corpo administrativo interno da unidade e foi aplicado um questionário para identificação de abuso de substâncias (ASSIST – Versão brasileira) a trinta reclusos. Os resultados sugerem que os funcionários avaliados não conhecem as diferenças entre usuários e dependentes químicos e não reconhecem o dependente químico como necessitando de uma intervenção clínica. A proposta apresentada baseia-se nas orientações da OMS que considera a dependência química como uma doença crônica. A proposta de promoção da saúde visa uma abordagem centrada nos profissionais do estabelecimento prisional, nos familiares dos reclusos e uma intervenção multidisciplinar (psicológica, médica e social) do recluso dependente de drogas. Pretende-se criar condições que constituam alternativas ao consumo de droga, bem como preparar o seu regresso à sociedade, confiantes de si e capazes de ajudar outras pessoas, seja na família ou na comunidade em que vivem, contribuindo para uma sociedade mais firme e mais saudável. |
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Promoção da saúde em meio prisional: uma proposta de intervenção na população toxicodependenteDrogas IlícitasTranstornos relacionados ao uso de substânciasDependência químicaPrisõesPromoção da saúdeStreet drugsSubstance-related disordersChemical dependencyPrisonsHealth promotionCiências MédicasO presente trabalho tem como objetivos: 1) Identificar se os funcionários conhecem as diferenças entre usuários e dependentes químicos; 2) Identificar a percentagem de reclusos com dependência química e 3) Elaborar uma proposta para a promoção da saúde em meio prisional. O presente estudo foi realizado na Unidade Prisional de Ressocialização-ANIL-São Luís-Maranhão. Visando a fundamentação da proposta realizaram-se entrevistas ao corpo administrativo interno da unidade e foi aplicado um questionário para identificação de abuso de substâncias (ASSIST – Versão brasileira) a trinta reclusos. Os resultados sugerem que os funcionários avaliados não conhecem as diferenças entre usuários e dependentes químicos e não reconhecem o dependente químico como necessitando de uma intervenção clínica. A proposta apresentada baseia-se nas orientações da OMS que considera a dependência química como uma doença crônica. A proposta de promoção da saúde visa uma abordagem centrada nos profissionais do estabelecimento prisional, nos familiares dos reclusos e uma intervenção multidisciplinar (psicológica, médica e social) do recluso dependente de drogas. Pretende-se criar condições que constituam alternativas ao consumo de droga, bem como preparar o seu regresso à sociedade, confiantes de si e capazes de ajudar outras pessoas, seja na família ou na comunidade em que vivem, contribuindo para uma sociedade mais firme e mais saudável.The present study aims to: 1) Identify if employees know the differences between users and chemical dependents; 2) Identify the percentage of inmates with chemical dependency; and 3) Develop a proposal for health promotion in prisons. The present study was carried out at the Prison Resuscitation Unit-ANIL-São Luís-Maranhão. Aiming to substantiate the proposal, interviews were conducted with the internal administrative body of the unit and a questionnaire to identify substance abuse (ASSIST - Brazilian Version) was applied to thirty inmates. The results suggest that the evaluated workers do not know the differences between users and chemical dependents and do not recognize the chemical dependent as requiring clinical intervention. The proposal presented is based on WHO guidelines that considers chemical dependence as a chronic disease. The health promotion proposal aims at an approach centered on prison professionals, family members of prisoners and a multidisciplinary (psychological, medical and social) intervention of the drug dependent prisoner. The aim is to create conditions that are alternatives to drug use, as well as to prepare for their return to society, confident of themselves and able to help other people, be it in the family or the community in which they live, contributing to a stronger and more healthy.Amaral, Ana Paula MonteiroRepositório ComumRebouças, Keite Valeria Alves2019-01-03T15:18:02Z20182018-01-01T00:00:00Z2018-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/25495202516326porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-05T15:40:34Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/25495Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:16:24.836890Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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O presente trabalho tem como objetivos: 1) Identificar se os funcionários conhecem as diferenças entre usuários e dependentes químicos; 2) Identificar a percentagem de reclusos com dependência química e 3) Elaborar uma proposta para a promoção da saúde em meio prisional. O presente estudo foi realizado na Unidade Prisional de Ressocialização-ANIL-São Luís-Maranhão. Visando a fundamentação da proposta realizaram-se entrevistas ao corpo administrativo interno da unidade e foi aplicado um questionário para identificação de abuso de substâncias (ASSIST – Versão brasileira) a trinta reclusos. Os resultados sugerem que os funcionários avaliados não conhecem as diferenças entre usuários e dependentes químicos e não reconhecem o dependente químico como necessitando de uma intervenção clínica. A proposta apresentada baseia-se nas orientações da OMS que considera a dependência química como uma doença crônica. A proposta de promoção da saúde visa uma abordagem centrada nos profissionais do estabelecimento prisional, nos familiares dos reclusos e uma intervenção multidisciplinar (psicológica, médica e social) do recluso dependente de drogas. Pretende-se criar condições que constituam alternativas ao consumo de droga, bem como preparar o seu regresso à sociedade, confiantes de si e capazes de ajudar outras pessoas, seja na família ou na comunidade em que vivem, contribuindo para uma sociedade mais firme e mais saudável. |
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