Aquisição de morfologia verbal flexional por crianças bilingues e/ou que não têm português como língua materna
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/11294 |
Resumo: | Trabalho de Projecto apresentado para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Desenvolvimento e Perturbações da Linguagem na Criança – Área de Especialização em Terapia da Fala e Perturbações da Linguagem/Educação e Ensino da Língua |
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Aquisição de morfologia verbal flexional por crianças bilingues e/ou que não têm português como língua maternaTempo verbalAspeto verbalAspeto gramaticalAspeto lexicalGramática UniversalHipótese da Primazia do AspetoLíngua Materna (L1)Língua Segunda (L2)Trabalho de Projecto apresentado para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Desenvolvimento e Perturbações da Linguagem na Criança – Área de Especialização em Terapia da Fala e Perturbações da Linguagem/Educação e Ensino da LínguaO presente trabalho visou investigar a aquisição de morfologia verbal flexional por crianças bilingues e/ou que não têm português como língua materna, mais especificamente, se as crianças com L1 mandarim adquirem o sistema de flexão verbal em português, a nível da aquisição do tempo e do aspeto. Numa primeira parte deste projeto apresentamos uma revisão da literatura sobre a aquisição da L1 e L2 e uma breve descrição dos dois sistemas verbais em estudo, o Português e o Mandarim. Por último apresentamos, de uma forma sintética, as hipóteses de aquisição de aspeto, de forma a poder estabelecer as linhas de investigação. Assim, partindo das teorias de aquisição de L2, da análise dos dois sistemas linguísticos e das hipóteses de aquisição de aspeto, estabelecemos as seguintes predições para o grupo L1 português: prevê-se que este apresentará melhores resultados nos testes de tempo que nos testes de aspeto e que na categoria de aspeto apresentem melhores resultados no perfetivo, nomeadamente nas culminações e processos culminados. Para os sujeitos de L1 mandarim prevê-se que os falantes de L1 mandarim vão apresentar melhores resultados a nível de aspeto, que na categoria de aspeto apresentem melhores resultados no perfetivo, nomeadamente nas culminações e processos culminados e que existam melhores resultados nos verbos de atividades, seguindo as culminações e processos culminados, visto que, no Mandarim existe o aspeto progressivo e, de acordo com Shirai & Andersen (1995), este fator facilita a aquisição do aspeto. Para alcançarmos os nossos objetivos, elaborámos testes de produção e de juízo de gramaticalidade de tempo e aspeto e aplicámos a 26 sujeitos (13 de cada grupo em estudo). Os resultados confirmaram a maioria das hipóteses pré-estabelecidas. Quando ao grupo L1 português estes apresentaram melhores resultados nos testes de tempo que nos testes de aspeto e melhores resultados nos itens de perfetivo que nos itens de imperfetivo. Quanto ao grupo L1 mandarim estes apresentam melhores resultados nos testes de tempo que nos testes de aspeto, contrariamente ao previsto. Relativamente aos testes de aspeto registamos que apresentam melhores resultados no perfetivo, principalmente nos itens de culminações, processos culminados e atividades. No imperfetivo os melhores resultados são nos itens de atividades e estados. Ao tentarmos perceber se o desempenho destes participantes podia ser justificado através da Hipótese de Primazia de Aspeto, verificámos que estes aprendentes usam a marcação do perfetivo nas culminações, processos culminados e, como o Mandarim admite o aspeto progressivo, nas atividades. Na marcação do imperfetivo a hipótese prevê este apareça depois do perfetivo e que aqui a marcação do imperfetivo se inicie com os estados e atividades, tal como, viemos a comprovar nos testes de produção de aspeto.Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de LisboaRUNBragança, Bruna Cristina Lopes2014-02-04T11:58:07Z2013-012013-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/11294porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T03:45:44Zoai:run.unl.pt:10362/11294Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:20:12.050107Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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