Caracterização físico-química de dez variedades de amêndoa (Prunus dulcis)
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.19084/rca.19692 |
Resumo: | O presente trabalho teve como objetivo caracterizar físico-quimicamente 10 variedades de amêndoa (Francesas, Espanholas e Portuguesas), colhidas na região de Trás-os-Montes. Sob o ponto de vista físico, verificou-se que a variedade Portuguesa “Duro Italiano” foi aquela que apresentou os frutos com menor massa (2,59 ± 1,08 g) e largura = 18,68 ± 2,09 mm. Pelo contrário, as variedades Ferraduel (Francesa), Marinada (Espanhola) e Pegarinhos (Portuguesa) foram as que apresentaram maiores frutos. Em relação à composição nutricional, verificou-se uma grande variação nos teores de humidade (3,80 ± 0,27 a 30,59 ± 0,29 g/100g matéria fresca (m.f.), correspondente às variedades Vayro (Espanhola) e Ferraduel, respetivamente), provavelmente devido a diferentes períodos de colheita e tempos de secagem aplicados pelos produtores. Não foram observadas diferenças significativas entre as variedades analisadas no que se refere à gordura, com a exceção da Ferraduel, possivelmente resultado da colheita precoce desta variedade. Os valores de proteína e cinzas variaram entre 12,03-17,64 e 2,34-3,51 g/100g m.f., respetivamente. No que diz respeito à estabilidade oxidativa do fruto, não se observaram diferenças significativas. Como conclusão geral, as variedades analisadas (estrangeiras e Portuguesas) não se distinguiram de forma evidente entre elas, sendo necessário, no futuro, realizar mais estudos em relação a outros parâmetros. |
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