Tuberculose Perinatal. Caso Clínico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25754/pjp.1998.5592 |
Resumo: | Em Portugal, a tuberculose continua a ser um importante problema de saúde pública. Em determinadas circunstâncias, a doença assume uma gravidade particular. Referimo-nos aqui ao período neonatal e ao recémnascido prematuro, com o seguinte caso clínico: Recém-nascido, prematuro de 27 semanas de gestação, com pais jovens e saudáveis. A mãe (IG, IP), iniciara febre 4 dias antes do parto. Este foi eutócico e o recém-nascido pesava 1150 g e não necessitou de reanimação. À mãe, foi diagnosticada tuberculose miliar não bacilífera, cinco semanas depois do parto. O recém-nascido esteve bem até ao 28.° dia, iniciando então deterioração do estado geral, com necessidade de ventilação -assistida ao 41.° dia. A radiografia do tórax e o exame bacteriológico das secreções bronco-pulmonares confirmaram tuberculose. Com a terapêutica específica que cumpriu durante 9 meses houve boa evolução clínico-radiológica. Na última avaliação aos 23 meses de idade o exame era normal. Discutem-se possíveis vias de transmissão da doença neste caso de tuberculose perinatal, admitindo-se como mais provável, a inalação de líquido amniótico contaminado, durante o trabalho de parto. Destaca-se a raridade da situação e a evolução verificada. |
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